sexta-feira, 23 de março de 2012

Fina Estampa cumpre a missão e diverte apenas autor

Chega ao fim nesta sexta-feira a principal novela da Rede Globo, com a assinatura do controverso Aguinaldo Silva, Fina Estampa sai de cena cumprindo o papel que lhe foi estabelecido: melhorar o que a antecessora, Insensato Coração, havia começado, estancar a queda de audiência na média geral das tramas do horário. Ela foi muito além e chega ao fim aumentando a média geral em 03 pontos, em comparação a sua antecessora.

Com 39 pontos de média, Fina Estampa mostrou que é possível para um folhetim chegar ao patamar estabelecido pela emissora - 40 pontos - e ficou claro que o folhetim não conseguiu números melhores por alguns fatores contrários a sua própria estrutura, como enfrentar o mês de dezembro com suas festas e calor incrível e o carnaval em que os horários da novela foram prejudicados.

Mas também é preciso analisar que, em sua reta final, a trama de Aguinaldo não conseguiu fazer o que a maioria faz: agregar telespectadores. Tivesse subido os números nas últimas três semanas, talvez ela poderia chegar ao fim dentro da meta de audiência, não o fez porque em todos os meses de exibição ela conquistou um público fiel, porém também criou alta rejeição e, por conta disso, tornou-se incapaz de aumentar seu número de telespectadores.

A bem da verdade é que Fina Estampa não foi uma boa novela. A despeito de cumprir claramente o papel que lhe foi proposto em relação aos números, ela mostrou um autor preparado para divertir, mas divertir a si próprio. Com megalomania assombrosa, tudo que Aguinaldo Silva fez foi revisitar seus outros trabalhos e sem medo de ser feliz. Ao contrário de outros autores que apenas repetem situações, Aguinaldo foi além, citou suas outras novelas, suas personagens marcantes e repetiu várias vezes frases que ficaram no imaginário popular. O público certamente não achou tão genial quanto o autor. Que venha Avenida Brasil.

PS: Amanhã sai a crítica do trabalho de direção e elenco da novela.

5 Quebraram tudo:

Victor disse...

Impagável foi a Dona Wilma entrando no táxi e dizendo: Eu sei que vou receber uma nota zero, mas não resisto!
A novela foi muito fraca, mas Avenida Brasil com certeza será excelente!!!!

Mr.Worldwide disse...

Eu não acho que a novela foi fraca e muito menos que tenha divertido só o autor, porque senão não conseguiria manter a audiéncia no topo (50 milhões de telespectadores por dia). . Mas também acho que AVENIDA BRASIL será melhor. .

Santos Curicica disse...

Números não querem dizer nada, o que importa é a qualidade. Fina Estampa provou que não tinha qualidade nenhuma na história. Lilia Cabral, Carolina Dieckeman e Marcelo Serrado foram os únicos bons momentos da trama. Tereza Cristina só não foi um desastre, porque era Christiane Torloni que estava presente,nunca vi uma vilã tão boba e caricata, facilmente ela entraria nas vilãs da Disney de tão infantil e sem propósito. Ewa Wilma, Arlete Sales e Renata Sorah estavam na novela ? um desperdício essas três ficarem para escanteio. Realmente Fina Estampa foi um parque de diversões do Aguinaldo Silva, onde ele pulou, dançou, riu e por ai vai.
Que venha Avenida Brasil, que tenho certeza vai ser super melhor.

Realista disse...

Novela ruim desde o início. Só via pedaços quando por vezes estava comendo algo. Resolvi depois de uns meses ver o capítulo inteiro do final da novela e meu Deus, ainda bem que não perdi meu tempo vendo a novela desse autor. Que desperdício de atores e quem disse que o autor estava criticando algo? Estava debochando da população. É necessário todos partirem para outra opção e deixar de assistir as novelas da Globo. Comecem eliminando uma depois dois depois estarão sem assistir todas as três novelas da noite, vocês nem imaginam o bem que estarão fazendo para vocês!!! Viva a qualidade de vida, saiam de frente da televisão, deixem de assistir esses lixos que insistem em nos apresentar!

VALMIR disse...

uma palavra mediocre

Postar um comentário

Twitter Facebook Adicionar aos Favoritos Mais

 
Tecnologia do Blogger | por João Pedro Ferreira