sábado, 24 de dezembro de 2011

As 10 melhores cenas de 2011

Um dos momentos mais aguardados entre nossas listas anuais é este. Não foi fácil escolher as 10 melhores cenas da TV brasileira em 2011 e, para não ser injusto, foquei apenas nas novelas, pois misturá-las com as séries não seria tão fácil, já que são dinâmicas diferentes que precisam ser respeitadas. Preciso pedir desculpas aos leitores porque nem todos os vídeos foram incorporados. Com a proibição da Globo de trechos de suas obras no youtube, ficou difícil encontrar as cenas e tive que procurá-las no próprio site da emissora, o que inviabilizou a incorporação. O que estava no youtube foi incorporado, mas é só clicar no link e ver as cenas.

Vamos, portanto, às 10 melhores cenas de 2011 encontradas graças a colaboração do amigo @jupabelmok:

10 - Manu e Rodrigo se Beijam - A Vida da Gente

http://tvg.globo.com/novelas/a-vida-da-gente/videos/t/cenas/v/cena-1511-rodrigo-e-manuela-se-beijam/1697566/?mais_vistos=1

9 - Augusta é homem - Vidas em Jogo



8 - Ressurreição de Açucena - Cordel Encantado

http://tvg.globo.com/novelas/cordel-encantado/videos/t/cenas/v/cena-1209-com-um-beijo-jesuino-desperta-acucena/1627992/

7 - Norma mata Araci - Insensato Coração

http://tvg.globo.com/novelas/insensato-coracao/videos/t/cenas/v/norma-mata-araci/1493643/

6 - Ana acorda do coma - A Vida da Gente

http://tvg.globo.com/novelas/a-vida-da-gente/videos/t/cenas/v/cena-2111-apos-anos-em-coma-ana-abre-os-olhos/1704122/?mais_vistos=1

5 - Totó aparece vivo - Passione



4 - Clô matou Salomão Hayalla - O Astro


3 - Timóteo é coroado Rei de Seráfia - Cordel Encantado


2 - Léo forja a própria morte - Insensato Coração


1 - Jesuíno é enforcado - Cordel Encantado

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A Mulher Invisível e uma temporada impecável

Terminou na última terça-feira a segunda temporada - e provavelmente a última - de A Mulher Invisível, série exibida pela Rede Globo e que obteve os melhores índices de audiência em sua faixa de horário em todo o ano. Apenas a título de curiosidade, a audiência de A Mulher Invisível - considerando as duas temporadas - ficou em 21 pontos de média geral, ou seja, acima de todas as séries da segunda faixa da emissora e, inclusive, acima de O Astro, novela exibida nesta faixa na primeira metade do segundo semestre.

Audiência e repercussão mais do que merecida. Se na primeira temporada a produção já mostrou ser superior ao filme, a segunda avançou ainda mais em direção à teledramaturgia de qualidade e planejada exclusivamente para TV, com linguagem própria. Ao fim da exibição ficou claro que os roteiristas beberam da fonte de criatividade das produções americanas, sem perder a essência tipicamente nacional e mantendo o estilo da TV brasileira, deixando de lado apenas o tom folhetinesco, marca maior de nossa dramaturgia.

Num ano em que as séries nacionais estiveram todas muito bem, A Mulher Invisível se destacou pela ousadia em trabalhar formatos diferentes, bem mais complexos do que os vistos na TV. Aliado a isso, uma direção forte e que também apostou ser o momento de ousar e inovar, o resultado não poderia ter sido melhor ou mais recompensador. Entre tantos episódios em que direção e roteiro estiveram afiados, destaque para o 4º episódio desta temporada, com direção corajosamente inspirada no filme O Poderoso Chefão e que funcionou perfeitamente.

O elenco dispensa comentários. Se Selton Melo já era um dos maiores atores brasileiros de sua geração antes da série, nela, ele mostrou todas as opções que ele tem em mãos e fez de Pedro uma personagem inesquecível, provavelmente a melhor atuação masculina do ano. Débora Fallabella mostrou toda sua versatilidade e fez de Clarise uma personagem divertida, leve e conseguindo se contrapor muito bem ao tom sonhador da série. E Luana Piovani, dos três a que tem menos recursos, mostrou uma performance muito superior a da primeira temporada e construiu uma Amanda quase que impecável. Um trio inesquecível.

O melhor para a dramaturgia é que uma produção saia de cena no auge, deixando saudades, ao invés de ser utilizada até se desgastar e o público quase que clamar pelo seu fim. Mas no caso de A Mulher Invisível, a impressão que ficou é que havia muitos caminhos, muitas possibilidades a serem exploradas e o fim da produção na segunda temporada foi prematuro. Mesmo que Débora esteja escalada para a próxima novela das 21 Horas, a torcida é que, ao menos em 2013 a produção possa ser retomada, enquanto isso, vai deixar saudades;

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Comparativo de Audiência - 21 Horas - média parcial

Média-parcial diária de novelas das 21 Horas até o capítulo 100


Fina Estampa: 38,79
Insensato Coração: 32,83
Passione: 32,65
Viver a Vida: 34,70
Caminho das Índias: 35,48
A Favorita: 37,35
Duas Caras: 38,68
Paraíso Tropical: 40,94
Páginas da Vida: 48,69
Belíssima: 45,86
América: 45,42
Senhora do Destino: 46,77
Celebridade: 42,45
Mulheres Apaixonadas: 43,03
Esperança: 39,11
O Clone: 42,77

Comparativo de Audiência - 18 Horas - média parcial

Média-parcial diária de novelas das 18 Horas até o capítulo 70

A Vida da Gente: 22,16
Cordel Encantado: 25,06
Araguaia: 21,54
Escrito nas Estrelas: 26,14
Cama de Gato: 23,87
Paraíso: 23,39
Negócio da China: 20,86
Ciranda de Pedra: 22,10
Desejo Proibido: 21,04
Eterna Magia: 26,65
O Profeta: 31,16
Sinhá Moça: 31,67
Alma Gêmea: 36,40
Como uma Onda: 24,91
Cabocla: 33,09
Chocolate com Pimenta: 35,10
Agora é que são elas: 26,59
Sabor da Paixão: 24,94
Coração de Estudante: 27,25

Cante se Puder tem sérios problemas

Foi exibido na tarde de domingo a Avant-Premieré do novo programa do SBT que estreia em 2012 compondo a nova Grade da Emissora: Cante se Puder, uma espécie de Reality Show musical que desafia os participantes a cantarem enquanto cumprem os mais bizarros desafios. A ideia, muito interessante, ficou de lado nesta amostra, já que o destaque foram os problemas enfrentados.

Se o conceito do Reality é interessante e tem tudo para dar certo, ele passa pelo acerto da produção, o que não aconteceu neste domingo. E os problemas que assistimos neste domingo não foram factuais, fosse assim, não haveria dificuldades para corrigi-los. Os grandes problemas que saltaram aos olhos do telespectador foram muito mais conceitual, ou seja, há de ser mudar a ideia de como se produzir um programa assim.

A começar pelos apresentadores. Um programa com menos de uma hora de duração não pode ter dois apresentadores Fica truncado e, quase sempre, um vai atrapalhar o outro. Apesar do bom desempenho de Patrícia Abravanel e Márcio Ballas, é preciso que haja uma decisão sensata e escolha apenas um apresentador, neste caso, o carisma da filha de Sílvio Santos deveria pesar um pouco mais, já que sua performance foi um pouco superior a do colega.

Os jurados também tiveram equívocos centrais. A primeira pergunta que se deve ser feita é: qual a função do júri num programa assim? Me parece evidente que a cada prova sempre fica claro que um participante tem performance melhor, então não há necessidade de jurados escolherem quem venceu. Além disso, o júri não pode votar no vencedor baseando-se em talento, carisma, etc. A análise deve ser técnica sobre quem conseguiu superar a prova e continuar cantando. Sobre a presença do trio de jurados, os nomes de Nany People, Nahim e Lola Melnick não chegou a incomodar, são três sub-celebridades que não se levam a sério e, por isso, conseguem transformar o momento em diversão. 

Por fim, o conceito na escolha dos participantes e das provas é preciso ser revisto. Não tem cabimento colocar na mesma prova um homem cantando enquanto é depilado enquanto sua adversária deve cantar enquanto é cercada por répteis (cobras e afins). Por mais que o nível de dificuldade possa ser semelhante, não dá para compará-las, visto que na depilação há dor física o que torna inviável fisicamente acertar o trecho da música. Isso prejudica o participante e estraga a brincadeira. E também, é preciso decidir qual o tipo de participantes: celebridades, anônimos ou sub-celebridades, como aconteceu domingo. Difícil imaginar que celebridades aceitem participar de um programa assim e anônimos, talvez, não chamem a atenção, mas sub-celebridades precisam ser bem escolhidas, a presença da mini Lady Gaga no programa de estreia foi inaceitável.

Se quiser ter vida longa na grade do SBT, o Cante se Puder, precisa urgentemente rever seus conceitos de produção para que não afugente o telespectador, pois seu tema já é suficientemente delicado para que haja equívocos tão grandes. A estreia teve boa audiência e repercussão. Ficou com 07 pontos, ficando décimos abaixo da Rede Record no horário, segundo dados prévios.

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