Depois de um longo e tenebroso inverno com direito a pc queimado, contagem errada, perca de lista e outras coisas mais, o blog retoma hoje a Lista de Melhores e Piores proposta há alguns meses. Hoje, vamos eleger as Piores Atrizes Brasileiras de Todos os Tempos, lista polêmica, inclusive. Veja os resultados:
10 - Priscila Fantin - 1983
Revelada na primeira temporada de Malhação Múltipla Escolha, e no papel da protagonista Tati, Priscila Fantin atraiu a atenção do público como uma atriz de futuro promissor - ainda mais por participar de uma das temporadas mais bem sucedidas de Malhação. Saída da novela teen, foi direto para a incompreendida As Filhas da Mãe, na qual realizou um trabalho correto na pele da filha mais velha de Rosalva [Regina Casé]. E subiu mais um importante degrau ao conquistar o papel da italianinha Maria, progagonista de Esperança. Logo depois, mais um papel de destaque: Olga, a vilã de Chocolate com Pimenta. Até então, quatro atuações de destaque.
A saraivada de críticas começou quando Fantin conquistou sua terceira protagonista: a 'índia de chapinha' Serena, em Alma Gêmea - o indiscutível fenômeno de audiência que está sendo reprisado na programação vespertina da Globo. Mas se por um lado o folhetim foi quase uma unanimidade de elogios pelo conjunto da obra, a atuação de Priscila Fantin na pele da indígena foi quase uma unanimidade no quesito 'comentários negativos'. No terceiro trabalho da atriz sob a batuta da dupla Carrasco e Jorge Fernando, a situação pareceu piorar. Em Sete Pecados, ela foi a protagonista Beatriz; e nos primeiros capítulos, pôde-se até notar algo que poderia ser chamado 'Encosto de Olga', já que o tom das duas personagens era bem parecido. Neste caso, o trabalho médio-fraco dela foi a cereja do bolo no festival de equívocos que foi esta novela.
Assim, pode-se concluir que a gradual subida de patamar de Priscila Fantin deu uma 'estacionada' ou até uma ligeira descida nos últimos anos. Ela está confirmada na próxima novela das 19:00, e resta-nos apenas a pergunta: "será que ela será capaz de nos surpreender positivamente?" Enquanto a resposta não vem, ela está aqui, na décima posição de nossa lista.
9 - Xuxa - 1963
Era uma vez uma modelo que virou apresentadora infantil, ganhou o título de rainha dos baixinhos e enveredou pelo ramo da música e das... artes cênicas. Ao longo de sua vitoriosa carreira, Xuxa Meneghel passou por quase todas as áreas de atuação artística. E tudo com um relativo sucesso, graças ao público infantil que sempre foi seu alvo número 1. Seus discos e DVDs vendem como água, os filmes sempre arrastam milhões de baixinhos e altinhos aos cinemas de todo o Brasil. Não estamos aqui querendo pôr em xeque a audiência que ela conquista, mas sim a qualidade do trabalho dela enquanto atriz...
Não importa se é filme ou se é especial de fim de ano: o que vemos na tela nada mais é do que Xuxa como ela mesma - às vezes, vestindo uma fantasia ou algo assim. Não há composição de personagem [se há, anda meio difícil de perceber], nem nada. Ela simplesmente não é atriz, mas uma figura midiática de indiscutível carisma, que gera um grande retorno financeiro - daí os filmes lançados religiosamente no período das férias escolares. Mas daí a ser realmente atriz e merecer homenagens em festivais de cinema como a que ocorreu em Gramado no meio deste ano...
8 - Fernanda Lima - 1977
Eis aqui mais um caso de modelo, que virou apresentadora [e das mais competentes] e seguiu o já quase natural caminho de se tornar atriz. Fernanda Lima teve uma ligeira incursão no cinema, no filme A Dona da História; mas sua atuação no longa não chegou a ser amplamente comentado - nem para o bem, nem para o mal.
A gaúcha começou a ser pesadamente bombardeada por público e crítica ao ser alçada ao posto de protagonista já em sua estreia como atriz na TV, no faroeste modernoso e incompreendido Bang Bang. Como se não bastasse a novela não agradar como um todo, ela também foi amplamente acusada de ser inexpressiva e não merecer o papel para o qual havia sido designada. Realmente, teria sido necessário um pouco mais de preparação antes de pegar uma missão tão importante como protagonizar uma novela...
Depois, em sua segunda novela, Pé na Jaca, Fernanda evoluiu a olhos nus, mesmo assim, boa parte da crítica já havia pegado birra contra seu trabalho o que gerou algumas perseguições maldosas.
Hoje em dia, Fernanda Lima parece ter deixado de lado sua vertente atriz e voltou suas atenções para o que ela sabe fazer de melhor: apresentar. O público agradece.
7 - Susana Vieira - 1942
Susana Vieira deu seus primeiros passos na televisão graças a beleza. Começando como dançarina em programas de auditório e foi chamada para integrar o elenco dos teleteatros graças a seu rostinho bonito [será que no fim da década de 60 se torcia tanto o nariz para essa forma de ingresso na mídia como acontece hoje?]. A então dançarina foi evoluindo em sua nova função e pode se dizer que chegou ao momento de ser considerada uma atriz consagrada; colecionando papeis importantes como a Marina de A Sucessora; Ana em A Próxima Vítima e a sempre citada Branca Letícia de Barros Mota de Por Amor.
Ainda teve a batalhadora Maria do Carmo, do fenômeno de audiência Senhora do Destino; que dividiu opiniões. Houve gente que se derramasse em elogios para o trabalho da atriz no folhetim; mas também houve quem criticasse duramente a má composição da personagem nordestina - principalmente por conta de um sotaque para lá de equivocado.
Mas o buraco é bem mais embaixo. A impressão que o espectador tem é que desde que a vida pessoal de Susana passou a ter um destaque absurdo nos sites de fofoca, seu desempenho na TV vem sendo cada vez mais pífio. Há quem diga que ela está interpretando ela mesma [ou será que está levando a personagem para casa?]
O fato é que nos últimos anos Susana Vieira vem demonstrando ser mais 'celebridade' e menos 'atriz', razão pela qual está figurando entre as piores atrizes brasileiras.
6 - Yoná Magalhães - 1935
Dona de uma longa carreira, Yoná Magalhães fez parte do elenco de novelas marcantes como "A Próxima Vítima" e "Senhora do Destino" [só para mencionar das últimas duas décadas]. Fazendo uma linha do tempo com as personagens interpretadas por ela, quase todas seguiram o mesmo padrão: mães que mimam os filhos/netos de caráter duvidoso, ou sem caráter duvidoso. Ficou faltando algo que diferenciasse de fato uma personagem da outra, o que denota falta de versatilidade.
Yoná tem feito constantes trabalhos como a vovó querida, mas que sempre pega no pé de alguém, como foi A Próxima Vítima, em Senhora do Destino, em Paraíso Tropical, em Negócio da China e agora se repete em Cama de Gato.
Ao que tudo indica, ou a atriz tem medo de inovar e pegar papéis que possam desafiar sua capacidade de interpretação, ou é o único papel que sabe interpretar, o que mostra sua incapacidade para a profissão, mas pode ser também o único tipo de papel oferecido a ela, o fato é que já cansou.
Com tantos trabalhos iguais, Yoná Magalhães figura entre as atrizes que mais cansam o telespectador e por isso aparece em nossa lista.
5 - Gabriela Duarte - 1974
Filha da consagrada Regina Duarte, Gabriela foi dando um passo de cada vez na carreira: estreou na TV participando da minissérie "Colônia Cecília", passando depois pela novela "Top Model" e o remake de "Irmãos Coragem", no qual interpretou um papel que já havia sido de sua mãe. Mas conquistou grande destaque quando interpretou a mimada Maria Eduarda em "Por Amor" [contracenando ao lado da própria mãe]. E foi aí que começou o festival de críticas a atuação da moça, que se misturaram com críticas à personagem. Foram tantos comentários de cunho negativo que atriz/personagem foi um dos primeiros [ou o primeiro] alvos de manifestações de ódio na internet. Quem não lembra do site "Eu odeio a Maria Eduarda"?
O tempo passou, e depois de Maria Eduarda, pode-se dizer que ela teve apenas duas personagens de peso: a compositora Chiquinha Gonzaga quando jovem, na minissérie homônima; e a prostituta Justine, em "Esperança". O último trabalho da atriz foi na novela América, mas passou desapercebido por muita gente.
Gabriela Duarte ficou na memória de boa parte do público como a intérprete de uma personagem chata, muito chata; o que a trouxe ao quinto lugar desta lista.
4 - Letícia Birkheuer - 1978
Tão logo saiu das passarelas, Letícia Birkheuer foi parar no que é o sonho de praticamente todo ator: uma novela das 8. E ela não foi a única novata a dar as caras na telinha em horário tão nobre justo no primeiro trabalho: outras jovens atrizes como Paola Oliveira e Bianca Comparato também deram seus primeiros passos no folhetim de Sílvio de Abreu.
Mas o caso de Letícia era bem mais especial que o das atrizes supracitadas: ela era nada mais nada menos que intérprete de uma das personagens de maior destaque da história: Érica, filha da protagonista Júlia Assumpção [Glória Pires] e neta de uma das personagens mais amadas (e odiadas) da última década, a vilã Bia Falcão (Fernanda Montenegro).
Nesta posição, a estreante ficou conhecida por um festival de cenas constrangedoras, como o momento em que Júlia a flagra com André [Marcello Antony] e a cena dela bêbada, que levou o público a gargalhada devido à suas interpretações bizarras, como a do momento em que sofreu um pequeno acidente de carro por estar bêbada.
Os trabalhos seguintes não apagaram de forma alguma a péssima impressão que a esmagadora maioria dos telespectadores teve de sua atuação, seu último trabalho, foi uma pequena participação na estréia de Cama de Gato e o que se viu foi as mesmas caras e bocas que ela chama de atuação; garantindo o quarto lugar da lista das piores atrizes.
3 - Lucélia Santos - 1957
Ao ver/ouvir o nome "Lucélia Santos" em qualquer lugar, o nome que vem logo em seguida é "Escrava Isaura". A atriz ficou marcada por sua atuação em novelas de época, como esta e também "Sinhá Moça". Como Isaura, a escrava branca, a atriz fez sucesso no mundo todo e principalmente na China onde até hoje é reconhecida na rua todas as vezes que visita o país
Mas seus papeis mais recentes, como Fausta em "Cidadão Brasileiro" e Suzana Mayer em "Donas de casa desesperadas" mostraram uma atriz para lá de inexpressiva e sua atuação acabou passando em brancas nuvens. Longe da TV Globo há muito tempo, a atriz parece não encontrar mais a identidade de grande atriz e estrela que teve um dia e caminha a passos largos para um fim de carreira melancólico.
Para boa parte dos espectadores, ela sempre será lembrada com uma atriz 'one hit wonder', sempre lembrada por um único papel de destaque, o que por si só já dá mostras de que ela merece o 3º lugar na lista.
2 - Karina Barum - 1976
Com poucos trabalhos na TV, a atriz não chegou a se notabilizar por boas atuações. Depois de participar de Malhação e Torre de Babel, a moça conseguiu seu primeiro [e único] papel principal, na novela "Louca Paixão", da TV Record, quando a emissora ainda não apostava muito em teledramaturgia.
Como a mocinha da história, ela não empolgou, pelo contrário, chegou a decepcionar com uma atuação apática, uma novela que teve até uma audiência satisfatória para os padrões da época da emissora, o que se via em todos os lugares eram críticas pesadas a sua atuação e a composição superficial da personagem, fato que já havia sido criticado em seus trabalhos anteriores.
Como não teve grandes chances de tirar a má impressão que o público teve, ela ficou na lembrança como uma atriz que nunca empolgou e que na verdade não passava de uma menina querendo ser atriz.
Karina ainda esteve em A Padroeira da Rede Globo num papel de nenhum destaque e em Esmeralda, do SBT, mostrando que não conseguia mesmo se firmar em lugar algum, sua última aparição na TV foi em 2006 num episódio de Carga Pesada.
Com tantas críticas em todos os seus trabalhos, Karina Barum tornou-se a segunda mais votada no ranking de piores atrizes do blog.
1 - Vera Fischer - 1951
Vera Fischer despontou para o estrelato como um ícone de beleza, a Miss Brasil. E construiu uma carreira televisiva que pode ser considerada notável, com papeis importantes; dentre os quais Jocasta, em "Mandala", Ana de Assis em "Desejo" e Helena em "Laços de Família".
Mas as atuações notáveis chegam a ser de certa forma ofuscadas pelas atuações pífias, como aconteceu com Lídia Laport em "Pátria Minha" [que tinha tudo para ir bem, mas foi prejudicada pelos escândalos nos quais a atriz se envolveu à época]; Yvete em "O Clone", Antônia em "Agora é que são elas" [sobre esta, houve quem comentasse que a personagem não combinava com o perfil da atriz] e a mais recente, Chiara em "Caminho das Índias", que rendeu comentários pela inexpressividade.
Assim, apesar de ter alguns bons momentos na carreira, o desempenho fraco em outras produções pesaram bastante na memória do público, em especial do público votante desta lista, que acabou por colocá-la em primeiro lugar.
Escrito por Evana Ribeiro
Editado por Daniel César
10 - Priscila Fantin - 1983
Revelada na primeira temporada de Malhação Múltipla Escolha, e no papel da protagonista Tati, Priscila Fantin atraiu a atenção do público como uma atriz de futuro promissor - ainda mais por participar de uma das temporadas mais bem sucedidas de Malhação. Saída da novela teen, foi direto para a incompreendida As Filhas da Mãe, na qual realizou um trabalho correto na pele da filha mais velha de Rosalva [Regina Casé]. E subiu mais um importante degrau ao conquistar o papel da italianinha Maria, progagonista de Esperança. Logo depois, mais um papel de destaque: Olga, a vilã de Chocolate com Pimenta. Até então, quatro atuações de destaque.
A saraivada de críticas começou quando Fantin conquistou sua terceira protagonista: a 'índia de chapinha' Serena, em Alma Gêmea - o indiscutível fenômeno de audiência que está sendo reprisado na programação vespertina da Globo. Mas se por um lado o folhetim foi quase uma unanimidade de elogios pelo conjunto da obra, a atuação de Priscila Fantin na pele da indígena foi quase uma unanimidade no quesito 'comentários negativos'. No terceiro trabalho da atriz sob a batuta da dupla Carrasco e Jorge Fernando, a situação pareceu piorar. Em Sete Pecados, ela foi a protagonista Beatriz; e nos primeiros capítulos, pôde-se até notar algo que poderia ser chamado 'Encosto de Olga', já que o tom das duas personagens era bem parecido. Neste caso, o trabalho médio-fraco dela foi a cereja do bolo no festival de equívocos que foi esta novela.
Assim, pode-se concluir que a gradual subida de patamar de Priscila Fantin deu uma 'estacionada' ou até uma ligeira descida nos últimos anos. Ela está confirmada na próxima novela das 19:00, e resta-nos apenas a pergunta: "será que ela será capaz de nos surpreender positivamente?" Enquanto a resposta não vem, ela está aqui, na décima posição de nossa lista.
9 - Xuxa - 1963
Era uma vez uma modelo que virou apresentadora infantil, ganhou o título de rainha dos baixinhos e enveredou pelo ramo da música e das... artes cênicas. Ao longo de sua vitoriosa carreira, Xuxa Meneghel passou por quase todas as áreas de atuação artística. E tudo com um relativo sucesso, graças ao público infantil que sempre foi seu alvo número 1. Seus discos e DVDs vendem como água, os filmes sempre arrastam milhões de baixinhos e altinhos aos cinemas de todo o Brasil. Não estamos aqui querendo pôr em xeque a audiência que ela conquista, mas sim a qualidade do trabalho dela enquanto atriz...
Não importa se é filme ou se é especial de fim de ano: o que vemos na tela nada mais é do que Xuxa como ela mesma - às vezes, vestindo uma fantasia ou algo assim. Não há composição de personagem [se há, anda meio difícil de perceber], nem nada. Ela simplesmente não é atriz, mas uma figura midiática de indiscutível carisma, que gera um grande retorno financeiro - daí os filmes lançados religiosamente no período das férias escolares. Mas daí a ser realmente atriz e merecer homenagens em festivais de cinema como a que ocorreu em Gramado no meio deste ano...
8 - Fernanda Lima - 1977
Eis aqui mais um caso de modelo, que virou apresentadora [e das mais competentes] e seguiu o já quase natural caminho de se tornar atriz. Fernanda Lima teve uma ligeira incursão no cinema, no filme A Dona da História; mas sua atuação no longa não chegou a ser amplamente comentado - nem para o bem, nem para o mal.
A gaúcha começou a ser pesadamente bombardeada por público e crítica ao ser alçada ao posto de protagonista já em sua estreia como atriz na TV, no faroeste modernoso e incompreendido Bang Bang. Como se não bastasse a novela não agradar como um todo, ela também foi amplamente acusada de ser inexpressiva e não merecer o papel para o qual havia sido designada. Realmente, teria sido necessário um pouco mais de preparação antes de pegar uma missão tão importante como protagonizar uma novela...
Depois, em sua segunda novela, Pé na Jaca, Fernanda evoluiu a olhos nus, mesmo assim, boa parte da crítica já havia pegado birra contra seu trabalho o que gerou algumas perseguições maldosas.
Hoje em dia, Fernanda Lima parece ter deixado de lado sua vertente atriz e voltou suas atenções para o que ela sabe fazer de melhor: apresentar. O público agradece.
7 - Susana Vieira - 1942
Susana Vieira deu seus primeiros passos na televisão graças a beleza. Começando como dançarina em programas de auditório e foi chamada para integrar o elenco dos teleteatros graças a seu rostinho bonito [será que no fim da década de 60 se torcia tanto o nariz para essa forma de ingresso na mídia como acontece hoje?]. A então dançarina foi evoluindo em sua nova função e pode se dizer que chegou ao momento de ser considerada uma atriz consagrada; colecionando papeis importantes como a Marina de A Sucessora; Ana em A Próxima Vítima e a sempre citada Branca Letícia de Barros Mota de Por Amor.
Ainda teve a batalhadora Maria do Carmo, do fenômeno de audiência Senhora do Destino; que dividiu opiniões. Houve gente que se derramasse em elogios para o trabalho da atriz no folhetim; mas também houve quem criticasse duramente a má composição da personagem nordestina - principalmente por conta de um sotaque para lá de equivocado.
Mas o buraco é bem mais embaixo. A impressão que o espectador tem é que desde que a vida pessoal de Susana passou a ter um destaque absurdo nos sites de fofoca, seu desempenho na TV vem sendo cada vez mais pífio. Há quem diga que ela está interpretando ela mesma [ou será que está levando a personagem para casa?]
O fato é que nos últimos anos Susana Vieira vem demonstrando ser mais 'celebridade' e menos 'atriz', razão pela qual está figurando entre as piores atrizes brasileiras.
6 - Yoná Magalhães - 1935
Dona de uma longa carreira, Yoná Magalhães fez parte do elenco de novelas marcantes como "A Próxima Vítima" e "Senhora do Destino" [só para mencionar das últimas duas décadas]. Fazendo uma linha do tempo com as personagens interpretadas por ela, quase todas seguiram o mesmo padrão: mães que mimam os filhos/netos de caráter duvidoso, ou sem caráter duvidoso. Ficou faltando algo que diferenciasse de fato uma personagem da outra, o que denota falta de versatilidade.
Yoná tem feito constantes trabalhos como a vovó querida, mas que sempre pega no pé de alguém, como foi A Próxima Vítima, em Senhora do Destino, em Paraíso Tropical, em Negócio da China e agora se repete em Cama de Gato.
Ao que tudo indica, ou a atriz tem medo de inovar e pegar papéis que possam desafiar sua capacidade de interpretação, ou é o único papel que sabe interpretar, o que mostra sua incapacidade para a profissão, mas pode ser também o único tipo de papel oferecido a ela, o fato é que já cansou.
Com tantos trabalhos iguais, Yoná Magalhães figura entre as atrizes que mais cansam o telespectador e por isso aparece em nossa lista.
5 - Gabriela Duarte - 1974
Filha da consagrada Regina Duarte, Gabriela foi dando um passo de cada vez na carreira: estreou na TV participando da minissérie "Colônia Cecília", passando depois pela novela "Top Model" e o remake de "Irmãos Coragem", no qual interpretou um papel que já havia sido de sua mãe. Mas conquistou grande destaque quando interpretou a mimada Maria Eduarda em "Por Amor" [contracenando ao lado da própria mãe]. E foi aí que começou o festival de críticas a atuação da moça, que se misturaram com críticas à personagem. Foram tantos comentários de cunho negativo que atriz/personagem foi um dos primeiros [ou o primeiro] alvos de manifestações de ódio na internet. Quem não lembra do site "Eu odeio a Maria Eduarda"?
O tempo passou, e depois de Maria Eduarda, pode-se dizer que ela teve apenas duas personagens de peso: a compositora Chiquinha Gonzaga quando jovem, na minissérie homônima; e a prostituta Justine, em "Esperança". O último trabalho da atriz foi na novela América, mas passou desapercebido por muita gente.
Gabriela Duarte ficou na memória de boa parte do público como a intérprete de uma personagem chata, muito chata; o que a trouxe ao quinto lugar desta lista.
4 - Letícia Birkheuer - 1978
Tão logo saiu das passarelas, Letícia Birkheuer foi parar no que é o sonho de praticamente todo ator: uma novela das 8. E ela não foi a única novata a dar as caras na telinha em horário tão nobre justo no primeiro trabalho: outras jovens atrizes como Paola Oliveira e Bianca Comparato também deram seus primeiros passos no folhetim de Sílvio de Abreu.
Mas o caso de Letícia era bem mais especial que o das atrizes supracitadas: ela era nada mais nada menos que intérprete de uma das personagens de maior destaque da história: Érica, filha da protagonista Júlia Assumpção [Glória Pires] e neta de uma das personagens mais amadas (e odiadas) da última década, a vilã Bia Falcão (Fernanda Montenegro).
Nesta posição, a estreante ficou conhecida por um festival de cenas constrangedoras, como o momento em que Júlia a flagra com André [Marcello Antony] e a cena dela bêbada, que levou o público a gargalhada devido à suas interpretações bizarras, como a do momento em que sofreu um pequeno acidente de carro por estar bêbada.
Os trabalhos seguintes não apagaram de forma alguma a péssima impressão que a esmagadora maioria dos telespectadores teve de sua atuação, seu último trabalho, foi uma pequena participação na estréia de Cama de Gato e o que se viu foi as mesmas caras e bocas que ela chama de atuação; garantindo o quarto lugar da lista das piores atrizes.
3 - Lucélia Santos - 1957
Ao ver/ouvir o nome "Lucélia Santos" em qualquer lugar, o nome que vem logo em seguida é "Escrava Isaura". A atriz ficou marcada por sua atuação em novelas de época, como esta e também "Sinhá Moça". Como Isaura, a escrava branca, a atriz fez sucesso no mundo todo e principalmente na China onde até hoje é reconhecida na rua todas as vezes que visita o país
Mas seus papeis mais recentes, como Fausta em "Cidadão Brasileiro" e Suzana Mayer em "Donas de casa desesperadas" mostraram uma atriz para lá de inexpressiva e sua atuação acabou passando em brancas nuvens. Longe da TV Globo há muito tempo, a atriz parece não encontrar mais a identidade de grande atriz e estrela que teve um dia e caminha a passos largos para um fim de carreira melancólico.
Para boa parte dos espectadores, ela sempre será lembrada com uma atriz 'one hit wonder', sempre lembrada por um único papel de destaque, o que por si só já dá mostras de que ela merece o 3º lugar na lista.
2 - Karina Barum - 1976
Com poucos trabalhos na TV, a atriz não chegou a se notabilizar por boas atuações. Depois de participar de Malhação e Torre de Babel, a moça conseguiu seu primeiro [e único] papel principal, na novela "Louca Paixão", da TV Record, quando a emissora ainda não apostava muito em teledramaturgia.
Como a mocinha da história, ela não empolgou, pelo contrário, chegou a decepcionar com uma atuação apática, uma novela que teve até uma audiência satisfatória para os padrões da época da emissora, o que se via em todos os lugares eram críticas pesadas a sua atuação e a composição superficial da personagem, fato que já havia sido criticado em seus trabalhos anteriores.
Como não teve grandes chances de tirar a má impressão que o público teve, ela ficou na lembrança como uma atriz que nunca empolgou e que na verdade não passava de uma menina querendo ser atriz.
Karina ainda esteve em A Padroeira da Rede Globo num papel de nenhum destaque e em Esmeralda, do SBT, mostrando que não conseguia mesmo se firmar em lugar algum, sua última aparição na TV foi em 2006 num episódio de Carga Pesada.
Com tantas críticas em todos os seus trabalhos, Karina Barum tornou-se a segunda mais votada no ranking de piores atrizes do blog.
1 - Vera Fischer - 1951
Vera Fischer despontou para o estrelato como um ícone de beleza, a Miss Brasil. E construiu uma carreira televisiva que pode ser considerada notável, com papeis importantes; dentre os quais Jocasta, em "Mandala", Ana de Assis em "Desejo" e Helena em "Laços de Família".
Mas as atuações notáveis chegam a ser de certa forma ofuscadas pelas atuações pífias, como aconteceu com Lídia Laport em "Pátria Minha" [que tinha tudo para ir bem, mas foi prejudicada pelos escândalos nos quais a atriz se envolveu à época]; Yvete em "O Clone", Antônia em "Agora é que são elas" [sobre esta, houve quem comentasse que a personagem não combinava com o perfil da atriz] e a mais recente, Chiara em "Caminho das Índias", que rendeu comentários pela inexpressividade.
Assim, apesar de ter alguns bons momentos na carreira, o desempenho fraco em outras produções pesaram bastante na memória do público, em especial do público votante desta lista, que acabou por colocá-la em primeiro lugar.
Escrito por Evana Ribeiro
Editado por Daniel César