sábado, 9 de outubro de 2010

Os 10 Melhores Assassinatos da Década

Mais um fim de semana chegou e com ele a nossa tradicionalíssima lista com os Melhores da Década. Nesta semana, a opção é pesada, carregada de cenas fortes, de ação, com muito sangue e também alguns sustos. Os 10 Melhores Assassinatos da Década no Brasil. E com eles, lembramos momentos impressionantes da teledramaturgia brasileira na atual década e cenas criativas com vilões de uma frieza impressionante. Vamos ver se suas mortes favoritas aparecem na lista:

10 - Guri e seus crimes - Poder Paralelo


Quando Lauro César Muniz inseriu na novela Poder Paralelo um misterioso assassino que, parecia sair do nada, e matava os principais personagens da trama, tudo ficou muito confuso. Foram meses de muitas mortes, algumas de criminosos, mafiosos, mas outras muito dolorosas para os telespectadores, como a morte da querida Mama Freda. Na revelação de que Paulo Garzia era o Guri na história, a cena é recheada de emoção e mostra como ele agiu para matar uma por uma de suas pobres vítimas.

9 - Olavo mata Taís - Paraíso Tropical


Todas as novelas de Gilberto Braga são recheadas de emoção e cenas lindas, mas também, em praticamente todas vemos um "Quem matou?" e em Paraíso Tropical não foi diferente. Já na reta final da história, a vilã Taís foi misteriosamente assassinada no apartamento de sua irmã gêmea Paula e boa parte do elenco ficou suspeito de cometer o crime que parou o país na ocasião. Na verdade, o assassino era ninguém menos que Olavo, o vilão da história que assassinou a comparsa de forma fria e cruel.

8 - Família de Tony é Assassinada - Poder Paralelo


Logo no começo de Poder Paralelo, o autor Lauro César Muniz parecia disposto a mostrar que a história seria cheia de muitas cenas de ação, aventura, crimes espetaculares e todo um enredo complexo e bem amarrado. Tony Castelamari perde sua família numa cena forte, sendo obrigado a assistir sua esposa e filhas serem assassinadas numa explosão de um carro e iniciando assim a maior história de vingança pessoal que a TV já viu.


7 - Flora mata Maíra - A Favorita


Impossível colocar cenas de principais assassinatos e não incluir cenas da novela A Favorita. Com a criatividade em alta, João Emanuel Carneiro criou uma vilã assustadora e de uma frieza única, capaz de matar quantas pessoas fossem necessário para atingir seu objetivo. Nesta cena, após ordenar que Dodi assassinasse Maíra, a jornalista que descobriu tudo, Flora visita a vítima sobrevivente no hospital e desliga seus aparelhos após uma de suas frases geniais: "Desculpa amiga, nada pessoal".

6 - Laura mata Lineu - Celebridade


O "Quem matou?" retorna e, obviamente, junto com ele vemos o retorno de Gilberto Braga para a lista, o rei desse tipo de artifício na TV brasileira. Em Celebridade, a vítima da vez foi Lineu Vasconcelos e, só para variar um pouco, quase todos os personagens da história poderiam ter cometido o crime em questão. Mas a assassina foi Laura, a principal vilã do folhetim e, de forma impressionante, não foi um crime planejado, como a revelação mostrou.

5 - Dom Caló mata Bruno - Poder Paralelo

Não achei um link com incorporação, mas vai aí o link da cena: http://www.youtube.com/watch?v=hzFJuCGw7kQ

Após meses de crueldade, assassinando seus algozes, perseguindo Tony e Fernanda e ordenando tortura contra seus principais concorrentes, Bruno vê seu fim chegar em uma armadilha muito bem articulada por Dom Caló. No último capítulo de Poder Paralelo a Vendetta tão falada durante toda a história acontece com a morte de Bruno exatamente igual a morte da família de Tony. E o mais surpreendente, sem a participação de Tony.

4 - Nazaré mata taxista - Senhora do Destino


Como eu sempre digo, apesar do sucesso de audiência, Senhora do Destino, de Aguinaldo Silva não foi uma boa novela e cheia de equívocos. A personagem Nazaré era caricata e exagerada, todos também sabem desta minha opinião. Porém, entre todos os seus atos insanos, a decisão de assassinar o taxista que estava atrapalhando seus planos foi muito bem produzida. Com toda a crueldade que lhe é peculiar e o senso de humor que parecia estar em seu sangue, a vilã joga um ventilador na banheira em que está sua vítima. Crueldade pura.

3 - Bia mata André - Belíssima


Sílvio de Abreu evidentemente não poderia faltar na lista. Criativo, rico em idéias ao criar novelas que são thriller, o autor sempre pensou nos detalhes dos crimes. Dessa vez, em Belíssima, não vimos muitas mortes, e a principal delas, não foi planejada e muito menos atingiu o objetivo correto. Bia Falcão, o monstro em forma de mulher, age impulsivamente para tentar fugir com a neta, e tenta matar Vitória com um tiro, que acaba acertando André. Bia e sua fala genial diz antes do tiro: "Eu vou acabar com esse inferno".

2 - Flora mata Dodi - A Favorita


Olha nossa vilã predileta de novo aí. Em A Favorita, Flora matava mesmo, sem piedade, sem ameaças, sem medo e muito menos sem arrependimento. Uma vilã pérfida que tomou conta da televisão brasileira durante a exibição da novela. Numa seqüência interessante, cheia de frases bacanas, tiradas geniais e um diálogo que beirou o divertido, mesmo num peso desses da cena, Flora decide acabar com Dodi que a ajudou, mas também a atrapalhou em boa parte da trama. Cena muito bacana.

1 - Flora mata Gonçalo - A Favorita


Alguém tem alguma dúvida que esta seria a cena vitoriosa? Impossível pensar nos principais crimes em teledramaturgia brasileira e não colocar no topo a cena mais espetacular da história da TV. Cena de cinema, com diálogos, fotografia, direção e principalmente atuação dignas dos melhores filmes de Hollywood e só poderia ser em A Favorita. Cena muito forte que, algumas pessoas nem conseguiram assistir, Flora faz uma impressionante tortura psicológia em Gonçalo até vê-lo cair morto.

A pergunta do momento é: O assassinato em Passione que começa a ser exibido hoje e termina no sábado conseguirá tirar alguém e entrar nesta lista? É esperar pra ver.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O que pensa a direção da Globo?

Este espaço já ressaltou diversos acertos da Rede Globo em sua grade de programação e também elogia com freqüência a capacidade da direção em criar programas de qualidade e que dão variedade e informação ao telespectador, mas esta mesma direção também comete equívocos que, as vezes, impressionam a todos pelo incrível grau de amadorismo e falta de bom senso.

Um claro exemplo disso se dá com a exibição da atual novela no Vale a Pena Ver de Novo, de longe, a pior escolha que a cúpula global poderia ter feito, tanto é verdade que Sete Pecados vem registrando os piores índices da história do horário. Ninguém em sã consciência poderia esperar um efeito diferente do que vem ocorrendo e, quando a escolha foi anunciada, qualquer pessoa que acompanha o universo da televisão já sabia que o resultado seria de índices lamentáveis de audiência.

A novela de Walcyr Carrasco não tem nenhum atrativo que chame a atenção do telespectador que fica em casa durante a tarde. A trama não chama a atenção de donas de casa por ter um enredo confuso, sem pé nem cabeça e sem uma história de amor minimamente aceitável. Também não chama a atenção de crianças e adolescentes porque não há nada no roteiro para atrair este público. Em sua primeira exibição, alguns podem defender, que Sete Pecados atingiu média de audiência satisfatória para o horário, porém, se esquecem que a trama sempre foi rejeitada por parte do público e terminou de forma melancólica, sem chamar a atenção.

Não dá para entender como a direção de uma emissora com a estrutura da Globo pode escolher entre tantas novelas memoráveis, uma trama recente e que durante a primeira exibição já havia namorado de perto com o fracasso. Fracasso que já está mais do que anunciado no horário e, agora, o jeito é torcer para que a exibição acabe logo e a próxima reprise seja uma escolha mais feliz.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Cura - 1x08

"A você eu não curo. Nunca" - Dimas     "A ti eu não curo" - Ezequiel

Após uma semana sem exibição, A Cura voltou e voltou com tudo. Num oitavo episódio que certamente deve entrar para a história da TV brasileira como um dos mais espetaculares episódios já exibidos entre toda e qualquer série, a produção fez questão de dar inúmeras respostas, desmontar tudo que já estava montado na cabeça do telespectador e surpreender com uma quase-revelação bombástica e que muda completamente os rumos da trajetória dos protagonistas.

Dimas (Selton Melo) viu seu inferno astral começar de vez ao receber de sua mãe Margarida (Nívea Maria) a informação que já não era tão surpreendente assim. Ele é filho de Oto (Juca de Oliveira) fruto da relação extra-conjugal de Margarida. Margarida ficou possessa ao saber que Oto está vivo e até tentar matá-lo ela o fez, mas acabou se acidentando indo escada abaixo.

No hospital, Dimas descobriu que Wesley foi assassinado e sabia que Oto estava vivo e, por conta disso, decidiu voltar até a casa onde seu pai se escondia e, para sua surpresa, viu os capangas que o agrediram o escoltando para um carro. Seguindo o carro, Dimas vê Oto entrando na casa de Gilda, ligando tudo, Dimas a pressiona e descobre que quem matou Cristiano foi Oto. 

Em seguida, na melhor cena dos últimos anos e com a melhor performance masculina da década, feita por Selton Melo, Dimas joga na cara de Oto tudo que descobriu sobre ele e, a partir daí, descobre que a aproximação do pai é inteiramente por interesse, pois ele está muito doente, com chagas por todo corpo. Já conseguiram entender? Pois é, Oto - que cogitamos ter sido reencarnado em Dimas e já ter sido a reencarnação de Ezequiel - na verdade é a reencarnação de José Silvério (Carmo Della Vecchia) e aí faz sentido Carlindo (Jackson Antunes) ter afirmado que José Silvério é o assassino de Edelweiss (Inês Peixoto).

Ainda não sabemos como, mas de alguma forma José Silvério - que no episódio foi preso e comprou a liberdade subornando guardas e, mesmo muito doente, voltou a perseguir Ezequiel - e o próprio Ezequiel têm uma ligação profunda que atravessou os séculos e, José Silvério, agora como Oto, insiste em obrigar Ezequiel, no momento no corpo de Dimas, a curá-lo. 

A premissa de toda a série - que aliás, parece mudar a cada episódio - se baseia na frase que já citamos acima. Dimas e Ezequiel repetiram a mesma frase e mostraram a total falta de disposição em curar o vilão da história. Enquanto isso, A Cura vai ao último episódio na próxima terça, guardando algumas surpresas - como por exemplo o desenrolar da morte de Graciema (Ana Rosa), assassinada por Oto pouco depois de ser curada por Dimas, e mantendo a atenção do público, além de tentar manter o nível da temporada que, se assim ficar, a coroará a maior série brasileira de todos os tempos.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A Fazenda 03 é a melhor novela da Record. Deprimente

Bastou uma semana de exibição para ficar claro o que acontece na terceira edição de A Fazenda, principal Reality Show off-Globo do Brasil atualmente. Após mistério nos bastidores da produção, quando o programa iniciou e foi anunciado o elenco que comporia a 2ª casa mais vigiada do Brasil - com o perdão da piada infame - praticamente todos elogiaram a escolha que pareceu a mais sensata e, olhando pela estréia, de fato, o programa tinha tudo para ser o melhor.

Porém, o que não se sabia era o que aconteceria em uma semana de exibição. Brigas infindáveis, palavrões numa quantidade que causariam inveja a Dercy Gonçalves, truques, tentativas de compra de votos na PRIMEIRA Roça, pessoas agindo de má-fé, outros tentando se aproveitar da fragilidade dos participantes, surtos psicóticos e até ameaças de suicídio. Este é o resumo de A Fazenda 03.

Nem Lauro César Muniz, muito menos Marcílio Morais ou Gisele Joras e também não é Cristiane Fridman a responsável pelo melhor roteiro da Rede Record nos últimos anos. A responsabilidade do melhor texto, mais instigante e cheio de elementos dramatúrgicos que causariam inveja a Shakeaspeare é de responsabilidade dos produtores de A Fazenda.

Experimente você: reúna 15 pessoas com personalidades diferentes em uma casa e veja se é possível em uma semana ocorrer tantos conflitos. Pare, pense e relembre. Em alguma edição do Big Brother Brasil você viu tanta confusão em uma semana? E na Casa dos Artistas? E nas edições passadas do próprio Reality da Record? Quem acompanha esse formato no exterior sabe que lá também não acontece nada disso, não com uma semana de programa.

Os produtores da emissora perceberam que, no Brasil, fora da Globo o que dá audiência é dramaturgia bem produzida e, para tanto, não exitaram em transformar o programa em uma novela. Alguém realmente acredita que Sérgio Malandro, Nanny People e Monique Evans são daquele jeito na vida real? Pensem, quando os participantes foram punidos pelo erro de uma participante, a Monique Evans surtou por que? Porque todos foram prejudicados, ela exagerou? Sim, mas e o restante que achou natural serem prejudicados porque apenas uma errou. Isso acontece? Nunca. Tudo isso clima criado para haver o surto bem ensaiado de Monique.

A Fazenda 03 é, talvez, a maior decepção da história recente da TV e, pode atingir picos de 50 pontos de audiência, ainda assim será um fracasso absoluto e de proporções quilométricas porque a Rede Record vende um programa como Reality Show e, de Real não tem nada ali. Só quem não quer - ou quem aceita abaixar a cabeça somente para ter uns minutinhos de fama - não enxerga que esta edição é ensaiada, roteirizada e claramente armada. 

A Fazenda 03 nada mais é que um circo armado cheio de personagens. Personagens estes escolhidos a dedo pela produção que assistiu cuidadosamente cada edição do BBB, da Casa dos Artistas e da próprio Reality para criar personagens que lembrassem os mais polêmicos. Cada um ali faz - e muito bem feito - um personagem seguindo um roteiro, um texto. Uma pena que a emissora novamente optou pelo caminho da audiência fácil e decidiu chamar o telespectador de idiota.

Nesta quarta sai normalmente a Review de A Cura 1x08

Hebe: Uma rainha que merece aposentadoria

Desde que a TV tornou-se produto de consumo e aparelho utilizado para levar entretenimento aos lares brasileiros Hebe Camargo é um dos principais nomes e que provavelmente já entrou via TV nas residências de todo o país sem exceção. Não há uma pessoa no território brasileiro que já não tenha assistido algumas vezes o programa da apresentadora que é considerada por muito - quase todos, aliás - a Rainha da TV brasileira.

Além de carismática, divertida, comunicadora nata para as massas e entrevistadora que cria um clima de camaradagem, Hebe sempre foi sinônimo de faturamento e boa audiência. Passou por diversas emissoras abertas e por onde foi carregou consigo uma legião de fãs agregando audiência e qualidade com um programa de entrevistas leve, interessante e sempre com convidados famosos. Os famosos, aliás, só eram considerados de fato famosos após terem passado pelo sofá de Hebe, antes disso, faltava algo na carreira, não ser entrevistado por Hebe Camargo era uma mancha no currículo de qualquer artista.

Mas os tempos são outros. A atual televisão brasileira é ágil, a geração que vê TV nos dias de hoje não tem a menor noção do que a apresentadora representa para o principal veículo de massas. Por conta disso e aliado a manter um mesmo formato por quase 30 anos - formato que já não é mais visto em outras emissoras - o programa não tem mais público alvo e Hebe tornou-se um incômodo para o SBT.

Não são raras as vezes que o programa chega a 02 pontos de audiência e, por mais que a apresentadora reclame constantemente de seu horário, isso não procede, já que Sílvio Santos a colocou em todos os horários possíveis e, em nenhum deles, houve resultados minimamente satisfatórios. Hebe tornou-se como grandes jogadores de futebol que, após os 35 anos de idade, começam a transitar por clubes pequenos do interior do país, simplesmente porque não reconhecem que chegou o momento de parar.

Sim, chegou o momento da aposentadoria de Hebe Camargo. A rainha da TV brasileira merece descanso, mas acima de tudo respeito, e não há nada de respeitoso vê-la na TV sabendo que praticamente ninguém está a assistindo. Aposenta Hebe, pelo seu bem.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Som e Fúria e Lília Cabral são Indicadas ao Emmy Internacional.

Brasil recebeu total de 05 indicações


Foi divulgada na manhã desta segunda-feira, 04, em Cannes, a lista oficial de concorrentes a edição do Emmy Internacional 2010, principal prêmio da TV Mundial. O Emmy é o mesmo que premia a TV americana e que em 2010 consagrou a série Modern Family como melhor série de humor e Mad Men como a melhor série de Drama. Há uma premiação separada para produções estrangeiras.

Se em telenovelas o Brasil não estará representado, em minissérie, o país tem indicação. Som e Fúria, de Fernando Meirelles que foi ao ar em 2009 e que teve Felipe Camargo como protagonista recebeu indicação e está entre os 04 finalistas na categoria. E, aparentemente, parte como favorito. Som e Fúria foi extremamente elogiada durante sua exibição e, mesmo obtendo audiência satisfatória para o horário, a Globo optou por não renovar uma segunda temporada da série que recebeu todas as premiações sobre TV no Brasil.

A atriz Lília Cabral foi indicada a receber a estatueta por sua interpretação como Tereza na novela Viver a Vida de Manoel Carlos. A divulgação pegou boa parte da imprensa brasileira desprevenida, uma vez que não era esperada indicações individuais para o país num ano em que Viver a Vida teve péssima repercussão no país. A novela foi tão mal que, após Caminho das Índias ter vencido o Emmy em 2009, o Brasil não conseguiu engatar representante na categoria telenovelas em 2010, já que a Globo optou por pré-indicar Viver a Vida e não Cama de Gato que já havia vencido um prêmio no exterior.

O Brasil recebeu mais três indicações ao Emmy 2010: Melhor Programa de Arte com o Por toda minha Vida: Cazuza, além de Melhor Documentário com Kuarup e Melhor Programa Infanto-Juvenil com o ótimo especial de fim de ano Dó-ré-mi Fábrica. Especialistas acreditam que o país pode vencer em Minissérie e Programa Infanto-Juvenil. A premiação ocorre em Nova York no dia 22 de novembro, agora resta a torcida.

Confira lista total de indicados ao Emmy Internacional 2010:


MELHOR PROGRAMA DE ARTE

“Imagine... David Hockney: A Bigger Picture”
BBC/Coluga Pictures
Reino Unido

"Por toda a minha vida: Cazuza”
TV Globo
Brasil

“Personas Inside Out”
TV Asahi 
Japão

“The World According to Ion B”
HBO Romênia
Romênia

MELHOR INTERPRETAÇÃO (Ator)

Bob Hoskins
“The Street”
ITV Studios
Reino Unido

Sebastian Koch
“Sea Wolf”
Uma co-produção de Tele-Munchen, Gate Film, Clasart, ZDF, ORF e RHI
Alemanha

Sid Lucero
“Dahil May Isang Ikaw”
ABS-CBN
Filipinas

Leonardo Sbaraglia
“Epitáfios”
HBO Latin America 
Argentina

MELHOR INTERPRETAÇÃO (Atriz)

Iris Berben
“The Krupps”
Moovie
Alemanha

Helena Bonham Carter
“Enid”
Carnival Films e Televison
Reino Unido

Lilia Cabral
“Viver a Vida”
TV Globo
Brasil

Lerato Moloisane
“Home Affairs”
Penguin Films
África do Sul

PROGRAMA INFANTO-JUVENIL

“13 at War”
NPS
Holanda

“Do-Re-Mi-Fábrica”
TV Globo
Brasil

“Happy Birthday”
Fuji Television Network
Japão

“Shaun, a ovelha”
Aardman Animations / CBBC
Reino Unido

PROGRAMA DE COMÉDIA

“Los Simuladores”
Sony Pictures Television Internacional
México

"Peep Show"
Objective Production para o Channel 4
Reino Unido

“Talok Hok Chak”
Workpoint Enterteinment Public Company
Tailândia

“Traffic Light”
Kuperman Productions e Keshet Broadcasting
Israel

DOCUMENTÁRIO

“9/11: Phone Calls from the towers”
Darlow Smithson Productions
Reino Unido

“Kuarup”
TV Globo
Brasil

"Mom and the Red Bean Cake"
Munhwa Broadcasting Corporation
Coreia do Sul

“You die as you lived: Roterdam Hospice”
KRO 
Holanda

SÉRIE DRAMÁTICA

“Clouds Over the Hill”
NHK
Japão

“Epitáfios”
HBO Latin America
Argentina

“The Killing II”
Danish Broadcasting Corporation, ZDF, NRK e SVT
Dinamarca

“The Street”
ITV Studios
Reino Unido

SÉRIE DE ENTRETENIMENTO (sem roteiro)

“CQC - Argentina”
Eyeworks Cuatro Cabezas
Argentina

“Heston´s Feasts”
Optomen Television for Channel 4
Reino Unido

“Remembering School”
KRO 
Holanda

“Run for Money”
Fuji Television Network
Japão

TELENOVELA

“Ciega a Citas”
Dori Media Internacional
Argentina

“Dahil May Isang IKaw”
ABS-CBN
Filipinas

“My Love”
Plural Entertainment
Portugal

MINISSÉRIE

“Hopeville”
Curious Pictures
África do Sul

“Marcel Reich-Ranicki: The Author of Himself”
Trebitsh Entertainment
Alemanha

“Small Island"
Ruby Television 
Reino Unido

“Som e Fúria”
TV Globo
Brasil

Humor Intelectual x Humor Pastelão. Há melhor?

Estreou na última sexta-feira na Rede Globo o novo humorístico da emissora e que tenta revigorar o formato. Junto e Misturado é uma ideia de Bruno Mazzeo um dos bons da nova safra de comediantes do país e prometia uma versão moderna e "tecnológica" do finado TV Pirata. Se comparar a um dos maiores fenômenos do humor na TV brasileira já foi um mau presságio antes da estréia, pois as comparações seriam inevitáveis.

Com uma gama absurda de centenas de personagens, o programa cumpriu o prometido no título e misturou todos os tipos e clichês existentes no Brasil criando personagens únicos e incríveis. A premissa de "juntar e misturar" tipos que, em tese, são completamente diferentes, porém, são todos caricatas quando o assunto é contar piada e debochar, foi muito interessante e já valeu um ponto positivo aos roteiristas, pois, aparentemente, é uma proposta bem inteligente.

Porém, o que ficou claro desde a primeira piada é que Junto e Misturado não se propõe em nenhum segundo a produzir o que chamamos de "humor intelectual" ou "piadas elitizadas". O tipo de humor é extremamente rasgado, pastelão e sem o menor pudor em utilizar os clichês, aliás, ele gosta é dos clichês. Piadas "infames", lugares-comuns e tipos que todo nós já contamos piadas a respeito deram o tom deste programa de estréia.

A pergunta que se faz com isso é. O que é melhor? Humor Intelectual ou Humor Pastelão? Casseta e Planeta surgiu na década de 90 com a idéia revolucionária de produzir piadas intelectuais, com assuntos aprofundados como política, economia e cultura. Fez sucesso, tornou-se cult e mantém-se no ar há anos. Porém, programas como Sai de Baixo e Os Normais exploraram o máximo que puderam do tal Pastelão e sempre arrancaram muitas risadas. Como comparar?

A bem da verdade é que Junto e Misturado é extremamente clichê e sem ganho intelectual algum para o telespectador, porém, não é essa sua proposta. A proposta básica do humorístico é fazer o seu público dar boas risadas e, ao menos no programa da estréia, conseguiu isso com louvor. Uma ótima pedida para a sexta a noite.

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