sexta-feira, 1 de julho de 2011

Comparativo de Audiência: 18 Horas - média parcial

Média-parcial diária das novelas das 18 Horas até o capítulo 70


Cordel Encantado: 25,04
Araguaia: 21,54
Escrito nas Estrelas: 26,14
Cama de Gato: 23,87
Paraíso: 23,39
Negócio da China: 20,86
Ciranda de Pedra: 22,10
Desejo Proibido: 21,04
Eterna Magia: 26,65
O Profeta: 31,16
Sinhá Moça: 31,67
Alma Gêmea: 36,40
Como uma Onda: 24,91
Cabocla: 33,09
Chocolate com Pimenta: 35,10
Agora é que são Elas: 26,59
Sabor da Paixão: 24,94
Coração de Estudante: 27,26
A Padroeira: 25,61

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Comparativo de Audiência: 21 Horas - Média Parcial

Média-parcial diária das novelas das 21 Horas até o capítulo 140


Insensato Coração: 34,34
Passione: 33,72
Viver a Vida: 34,51
Caminho das Índias: 36,69
A Favorita: 38,01
Duas Caras: 39,48
Paraíso Tropical: 42,14
Páginas da Vida: 47,89
Belíssima: 46,26
América: 46,82
Senhora do Destino: 48,53
Celebridade: 43,35
Mulheres Apaixonadas: 44,58
Esperança: 38,39
O Clone: 43,79
Porto dos Milagres: 42,95

Quando o Roteiro enriquece a obra

Atualmente temos assistido não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, produções tão grandiosas nas TVs que, em determinados momentos, elas chegam a se afastar do estilo teledramaturgia e se aproximam muito mais do cinema. O cuidado com cada detalhe antes de levar um produto ao ar tem sido tão grande que praticamente nada escapa aos olhos do produtor. 

Exemplos não faltam. Nos EUA acompanhamos a impecável primeira temporada de Game of Thrones, certamente a produção mais cuidadosa do ano. Cada detalhe é pensado, desde o figurino, passando pela fotografia até a cenografia. Tudo meticulosamente bem posicionado. Em produções assim, não há corpo estranho em cena, uma coisa completa outra. Como no Brasil, a atual novela das 18 horas, Cordel Encantado, de longe, a mais grandiosa produção das telenovelas brasileiras em que é possível admirar os pequenos detalhes.

O público agradece, afinal, quanto melhor a produção, a tendência é que melhor seja o resultado. Porém, em alguns momentos, as emissoras estão pensando mais no detalhe em si do que no próprio produto. Game of Thrones segue como exemplo, já Cordel Encantado não, pois tudo ali funciona. A grandiosidade de uma produção não pode se derreter diante de um roteiro fragilizado, afinal, os detalhes servem para melhorar a estrutura que é do roteiro e não o inverso. Quando a estrada é no sentido oposto, a tendência é uma obra grande, mas sem vida.

Um exemplo clássico de que é o roteiro quem dá vida à obra foi visto na noite de ontem. O quarto episódio da primeira temporada de A Mulher Invisível deu um banho de roteiro competente, bem estruturado e cheio de nuances importantes. Ainda que a obra em si seja simples, sem nada que chame a atenção, o episódio de ontem foi muito mais rico que muitas dessas produções cuidadosas - e aqui, é bom que se faça uma ressalva, Cordel Encantado segue como exceção, pois também tem um roteiro brilhante.

A Mulher Invisível trata temas complexos, quase didáticos no campo da psicanálise, de uma forma tão simples e popular que chama a atenção de qualquer pessoa. Não foi apenas um episódio de humor em que o telespectador ria por rir, a identificação entre público e personagem, público e situação e público e roteiro foi tão grande que se tornou imprescindível acompanhar cada minuto deste episódio.

Quando o roteiro é rico e sabe conduzir o fio da narrativa de forma com que seu público-alvo consiga acompanhar a história e se envolver, não há erro, o sucesso chega fácil. A Mulher Invisível provou que, nem sempre é preciso pensar nos detalhes, mas sempre deve-se pensar no roteiro.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Esquenta: Um baita acerto da Rede Globo

Depois de sair da grade de domingo na Rede Globo no mês de abril, o programa de Regina Casé, Esquenta retornou num programa especial no último domingo homenageando uma das principais e mais tradicionais festas brasileiras, a Festa Junina.

Se, no começo do ano o programa já era excelente, o especial desta semana foi ainda melhor e cheio de ingredientes que deram o gostinho de quero mais necessário para um bom produto televisivo. Regina Casé é uma profissional extremamente inteligente e conhece a geografia cultura brasileira e, graças a isso, soube conduzir o programa de forma magistral. Mas não apenas a condução do que foi ao ar acabou sendo muito bem feito, a produção soube construir um excelente roteiro.

Enganou-se quem sugeriu ser temeroso um Esquenta com foco na Festa Junina baseando-se que a festa anda esvaziada no país. Ao contrário, é um tema riquíssimo e que chama a atenção do brasileiro, quando bem amarrado, como se viu no ar. Os convidados de Regina nem sempre estavam mergulhados no tema, como Marcelo Adnet e Dani Calabresa ou mesmo o cantor sertanejo Luan Santana, mas todos os convidados - sem exceção - contribuíram para tornar o programa inesquecível e, muito disso, porque o roteiro foi fundamental para que a participação de cada convidado não fosse vazia.

Esquenta atingiu audiência que impressionou, chegando a picos de 20 pontos - a Turma do Didi sofre para conseguir marcar a metade disso e, Os Caras de Pau, costuma marcar cerca de 12 pontos - o que prova o sucesso da produção. A discussão sobre a manutenção na Grade Fixa dominical acabou surgindo e deve ser feita. Prós e contras pesam na decisão, afinal, de fato o formato parece ter agradado ao público e há muito da cultura brasileira a se explorar, porém, há quem defenda que o sucesso é justamente por ser um programa sazonal e que seu formato se desgastaria rapidamente.

Independente da discussão, o fato é que Esquenta mostrou ser possível produzir conteúdo de qualidade na TV aberta, além de ser popular e conseguir agregar todas as camadas da população. Basta que haja um mínimo de criatividade e capacidade entre os envolvidos.

domingo, 26 de junho de 2011

Cenas Marcantes: João Paulo Dell'Santo

Continuando o nosso quadro que tornou-se tão interessante, chegou a hora da terceira edição do Cenas Marcantes. Os dois primeiros vídeos, certamente chamaram a atenção por fazerem parte do coletivo popular. O primeiro muito recente e o segundo é como se fosse, afinal, tratava-se de uma cena ainda hoje muito falada e relembrada. Agora, vai ao ar uma cena mais antiga.

A pedidos de João Paulo Dell'Santo, o vídeo escolhido é a cena de explosão do Shopping, na novela Torre de Babel. De Sílvio de Abreu, a trama contou com diversos personagens que desagradaram ao público e, como já contava na sinopse a misteriosa explosão do shopping, o autor aproveitou para se livrar de todos os personagens que não vinham agradando. O resultado foi excelente: além de uma cena muito elogiada, o mistério fez o folhetim aumentar consideravelmente na audiência e, a partir daí, Torre de Babel foi sucesso absoluto. Veja a cena

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