sábado, 1 de agosto de 2009

Os Piores Desenhos de Todos os Tempos

Continuando nossa lista de Melhores e Piores, nesta semana é a vez de postarmos a lista dos 10 Piores Desenhos Animados de Todos os Tempos. A Lista foi feita com a opinião de 10 pessoas - minha e mais 9 amigos que se dispuseram a participar - e este foi o resultado.

10 – Pucca – 2006



Pucca é uma série de animação produzida em flash pelo Estúdio Vooz da Coréia do Sul, e posteriormente mostrado no Ocidente em associação com a marca Jetix (marca da Disney anteriormente conhecida como Fox Kids e hoje chamada de Disney XD). Pucca é uma garota super forte que gosta de Garu, que não se sabe se gosta dela, já que sempre foge da garota. O pai de Pucca e os tios dela trabalham no restaurante Hiu-Shu (pronuncia-se Rio-Xu). Existem vários vilões como Tobi, e também "heróis", como o Papai Noel.
A personagem principal é Pucca e fica sobre proteção dos três proprietários de um restaurante chinês de noodles. Pucca está apaixonada por um ninja cujo nome é Garu, que tenta desesperadamente evitar os avanços de Pucca. Embora o enredo das histórias sugira que Pucca e Garu namoram, parece que as manifestações amorosas de Pucca são demasiadas para o gosto de Garu, que tenta evitar toda esta afeição “desnecessária” a todo custo, mas frequentemente falha. Pucca tem feito relativo sucesso na TV Mundial, mas por não apresentar nada de instrutivo e ser um entretenimento considerado cansativo, ela aparece em 10º lugar da lista.

9 – Digimon – 2003



Digimon é a abreviatura de Monstros Digitais, os quais são, segundo a história, seres que residem no Mundo Digital (Digital World), um mundo paralelo que é em grande parte uma manifestação do ciberespaço da Internet. Digimon é o nome de uma franquia que possui séries de animes e jogos eletrônicos.
As histórias proferem sobre um grupo de crianças admitidas como os "Digi Escolhidos", que acompanham digimons especiais nascidos para proteger o seu mundo (e o nosso) de distintas potências do mal, tanto digitais como humanas. Para ajudá-los a superar os empecilhos mais variados de ambos os mundos, os digimons possuem uma habilidade especial titulada shinka (evolução). Esta agilidade consiste numa evolução momentânea, modificando a aparência e os poderes do Digimon. O conjunto de crianças que entra em contato com o Mundo Digital muda de seqüência para seqüência. Até 2007 foram geradas cinco temporadas e sendo que uma sexta está prevista pra ser lançada em 2010: as duas primeiras (Digimon Adventure e Digimon Adventure Zero Two) - que estabelecem um único enredo - e as três seguintes (Digimon Tamers, Digimon Frontier e Digimon Savers) que têm narrativas não relacionadas entre si. A terceira série faz referência às empresas comerciais e televisivas das duas primeiras.
Muitas pessoas consideraram Digimon uma cópia de Pokemon, mas ainda assim a série foi um sucesso no mundo todo e continua a conquistar inúmeras crianças, mesmo assim, pelo roteiro fraco e, principalmente, pela violência exacerbada a série ocupa o 9º lugar da lista.

8 – Hamtaro – 2000



Hamtaro é um anime de sucesso no Japão entre outros países.
Conta as aventuras de pequenos hamsters que saem de suas gaiolas para se reunir com seus amigos ou ajudar os seus donos.
A venda de hamsters no Japão duplicou por causa deste anime. O personagem principal é um hamster de nome Hamtaro (o tema do anime), que mora com sua dona Laura.
Quando estão em perigo eles costumam usar o "poder Ham Ham", que na verdade é apenas uma iniciativa dada por um hamster a todos os outros para fazer a mesma coisa, ex. Se um pula alto, os outros também e assim vai.
O melhor amigo de Hamtaro, além de sua dona, é sem dúvida o Fofuxo, que por coincidência é o hamster da melhor amiga de Laura, dona de Hamtaro.
A Turma do clubinho: Hamtaro, Bijou, Fofuxo, Chefe, Pachimina, Penélope, Jojô, João, Aurélio, Panda, Soninho, Tureco, Mauricinho, Touquinha e Jingle.
Mesmo fazendo muito sucesso no Japão e em alguns países, no Brasil o desenho nunca emplacou saindo do ar sempre e voltando, dançando pelas grades infantis. Por isso, Hamtaro aparece em 8º lugar.

7 – Dragon Ball GT – 1996



Dragon Ball GT é a seqüência das séries de mangá e anime Dragon Ball de Akira Toriyama, apesar disso, não é adaptação de nenhuma série de mangá, sendo original para TV. Tem 64 episódios, que foram transmitidos originalmente entre 1996 e 1997. O GT do título foi adaptado pela distribuidora norte americana FUNimation como "Grand Tour", mas também é interpretado como Galaxy Touring, Great Touring, ou Gran Turismo, visto que a anime foi originalmente pensado como uma viagem pelo universo.
Os episódios iniciais têm mais do humor de Dragon Ball do que da ação de Dragon Ball Z. Akira Toriyama não fez parte da equipe de roteiristas. Após isso, foi anunciado que não haveria mais nenhuma série de animação ou mangá relacionada a Dragon Ball.
Os fãs da franquia consideraram Dragon Ball GT um erro, visto que foi uma mistura do original com a continuação (Dragon Ball Z) e, segundo os críticos, muito infeliz. Por conta disso, Dragon Ball GT aparece em 7º lugar da nossa lista.

6 – Naruto – 2002



Naruto é uma série de mangá criada por Masashi Kishimoto e serializada na revista semanal Shonen Jump desde 1999. Recebeu uma adaptação para anime em 2002 produzida pelo Studio Pierrot e exibida pela TV Tokyo, seguida de Naruto: Shippuuden (Lendas do Tufão de Vento) em Fevereiro de 2007, correspondente à segunda parte do mangá.
No Brasil, a série começou a ser exibida em 1 de Janeiro de 2008 no canal pago Cartoon Network, em uma edição feita pela licenciadora norte-americana VIZ Media. Na TV aberta, a série passou a ser exibida pelo SBT - em uma terceira edição - em 3 de Julho de 2008. Os DVDs são lançados pela PlayArte com ambas as versões - original sem cortes com legendas, e dubladas em um mesmo disco. O mangá é publicado pela Panini Comics.
Naruto faz um sucesso estrondoso no Brasil conquistando uma legião impressionante de fãs, mesmo antes da exibição no país, quando fãs baixavam os episódios que estavam no ar nos EUA e juntos legendavam, num processo semelhante aos fãs de séries de sucesso como Lost e outras. Mesmo assim, por conter cenas de violência, direção considerada fraca e principalmente uma animação sem graça, ele aparece em 6º lugar.

5 – Três Espiãs Demais – 2002



Três Espiãs Demais é uma série de desenho animado produzido pelo estúdio francês Marathon Production (a mesma de Martin Mystery e Team Galaxy). A produção se iniciou em 2001 com quatro temporadas e uma quinta e última ainda sendo exibida na Europa, Canadá e no Brasil. Há um filme de 90 minutos que será exibido em 2D em 2009, 2010, com tratos já fechados com as distribuidoras Les Films de l'Elysée na Benelux, a SPI na Europa Ocidental, Dream World na Suíça, Rialto na Austrália, GUSSI no México, enquanto as negociações estão em seu processo final, no Brasil, na Alemanha, no Reino Unido, na Colômbia, na Grécia e na Espanha. Cada temporada possui 26 episódios, somando dá mais de 130 episódios. O estilo visual dos personagens tenta imitar as séries de animação japonesa, sendo considerado um Pseudo-anime. No Brasil, a série foi inicialmente exibida no extinto canal Fox Kids, continuando no Jetix. Também é constantemente exibido na TV aberta pela Rede Globo.
Algumas pessoas consideram que o enredo é baseado na famosa série da década de 70 As Panteras, mas isso não é verdade, visto que as três espiãs são adolescentes que trabalham para o serviço secreto, tudo muito diferente.
O que mais chama a atenção no desenho são as situações bizarras e sem noção que as três amigas enfrentam e sempre conseguem se sair bem, mesmo sem qualquer explicação, por isso Três Espiãs Demais é a 5ª colocada na lista dos piores desenhos.

4 – Meu Amigo da Escola é um Macaco – 2005



Meu Amigo da Escola é um Macaco é uma série de desenho animado estadunidense exibida pelo Cartoon Network que estreou no Brasil em 31 de Março de 2006.
A série conta a história sobre um menino de 12 anos chamado Adão Leão (Adam Lyon), um humano, estava sendo transferido para uma escola normal. Mas, por causa de um erro na digitação, seu Lyon foi digitado como "Lion" que seria "leão", por isso ele foi transferido para a escola de animais, Escola Charles Darwin. Lá Adão conhece vários animais como seu melhor amigo Jake Macaco-Aranha.
A escola Charles Darwin, é uma escola onde estudam apenas animais de Zoológico, lá Adão conhece vários animais como seu melhor amigo Jake Macaco-Aranha,juntos eles aprontam as maiores confusões e sempre irritam o diretor Sapão e os outros professores.
O desenho não ficou muito tempo no ar na TV Aberta brasileira, visto que micou no quesito audiência e nunca chamou a atenção das crianças. Até mesmo na TV Fechada não faz muito sucesso e pouco se fala. A maioria das crianças, inclusive não conhece o desenho e por isso Meu Amigo da Escola é um Macaco aparece em 4º lugar da nossa lista.

3 - Yu-gi-oh – 1998



Produzido pela Toei Animation, é um anime de 27 episódios baseado nos volumes de 1 a 7 do mangá original Yu-Gi-Oh! , que não focaliza muito no Magic & Wizards. Não está conectado com Yu-Gi-Oh! Duel Monsters, mas é referido freqëntemente como a "primeira série" para distinguir da série seguinte. A Primeira fase retrata mais o lado sofrido de Yugi, onde não tem amigos e leva uma vida bastante monótona e solitária até encontrar e concluir o Enigma do Millennnio (Seenem Puzzle). Exibido pela primeira vez pela TV Asahi no dia 4 de Abril de 1998.
Mas o anime conhecido realmente pelos países do Ocidente é Conhecido simplesmente como "Yu-Gi-Oh!", Yu-Gi-Oh! Duel Monsters , é a série que introduziu Yu-Gi-Oh! para o Ocidente. Produzido pela Nihon Ad Systems, foi exibido pela primeira vez na TV Tokyo no dia 8 de Abril de 2000, e depois traduzido para mais de 20 idiomas e exibido em mais de 60 países. Baseado principalmente no mangá original Yu-Gi-Oh!, a partir do volume 8, a série terminou com 224 episódios.
Yu-gi-oh fez relativo sucesso entre as crianças brasileiras, principalmente no início da década de 2000, principalmente por mostrar uma história um pouco diferente dos tradicionais animes e mangas, inclusive apresentando muito drama para animes dessa faixa etária.
Mesmo sendo considerado inovador, Yu-gi-oh logo tornou-se enjoativo saindo da cabeça de todos os fãs, principalmente porque muitos episódios são repetitivos e a história não se desenrola com a rapidez necessária, mesmo assim existem inúmeras franquias. Por tudo isso colocamos o desenho em 3º lugar da Lista.

2 - Hi hi Puffy Ami Yumi – 2004



Hi Hi Puffy AmiYumi é um desenho animado exibido pelo Cartoon Network que baseia-se na vida real da dupla de rock japonês Puffy AmiYumi.
No Brasil, foi exibido no programa Bom Dia e Cia, no SBT, estreando no dia 1º de abril de 2006.
O desenho narra o cotidiano das duas cantoras em situações muito divertidas, o empresário pão-duro Kaz, e os dois gatos das cantoras, Jang Keng e Tekirai (que não se dão nada bem com Kaz)
Ami e Yumi vivem em situações como perseguições por fãs compulsivos, sátiras a outros desenhos, (Stu-pi-Doh = Yu-gi-Oh), cenários do faroeste, ninjas, algumas histórias de "terror", e algumas de amor.
As personagens possuem personalidades muito opostas, onde Ami é mais calma e feliz, Yumi é do tipo "dark" e agitada.
Hi Hi Puffy Ami Yumi também apresenta algumas cenas em que as próprias cantoras aparecem fazendo diversas travessuras, pegando as câmeras e correndo pelo set de filmagem, ou ensinando a respeito da cultura japonesa. (ou então, como aconteceu em um episódio, ensinaram a dançar para-para.)
É quase impossível você localizar um adolescente ou criança brasileira que tenha gostado desse desenho considerado por praticamente todos como algo desnecessário é fraco. Com tantas opiniões negativas, Hi Hi Puffy Ami Yumi ficou em 2º lugar na Lista.

1 – Pokemon – 1999



Pokemon é uma franquia japonesa mundialmente conhecida que engloba uma variada gama de produtos. Dividida em várias mídias, foi iniciada com o jogo eletrônico Pokemon Red & Green, para o vídeo game portátil Game Boy, em Fevereiro de 1996. Pokemon é a criação do programador japonês Satoshi Tajiri e seu amigo, o desenhista e designer Ken Sugimori. Após seus primeiros jogos, vários outros foram produzidos, num total de 27, e a série se expandiu para vários mangás, um jogo de cartas oficial, um anime, hoje em sua 12ª temporada, e 11 filmes já lançados, além de um 12º em produção. Pokemon tornou-se um marco na cultura pop dos anos 90[1] e a venda de seus jogos ultrapassou 180 milhões de unidades em todo o mundo,[2] o que levou a série a ser a segunda mais vendida da Nintendo [3][4][5] e também de todo o mundo,[6] ambas as vezes atrás apenas de os jogos da série Mario Bros.
O anime é, depois dos jogos, a segunda mídia mais importante de Pokemon e foi criado com o intuito de aumentar o valor da série. A Nintendo aproveitou a receptividade dos primeiros jogos junto às crianças para investir na produção de uma série de desenhos animados. Através da televisão, crianças que não possuíam Game Boys entraram em contato com Pokemon, expandindo ainda mais a área de influência da marca. Nos Estados Unidos, a boa receptividade dos primeiros jogos motivou a dublagem e lançamento do desenho em 1999. Pokemon tornou-se popular primeiramente com o lançamento da série de desenhos pelos canais Record e Cartoon Network no Brasil.
O anime conta a história do garoto Ash Ketchum,[27] um garoto decidido a tornar-se o maior Mestre Pokemon de todos os tempos sendo reconhecido no mundo todo. Para poder iniciar sua jornada, acaba ganhando um Pikachu que odeia ficar dentro de Pokébolas e por isso segue viagem no ombro de seu treinador. Em sua jornada, Ash conhece duas pessoas que o acompanham: uma delas é Misty, uma garota que teve sua bicicleta destruída por Pikachu e passa a viajar com Ash para fazê-lo pagar por ela, e Brock, ex-líder de ginásio e um criador de Pokemon, que flerta com todas as mulheres. Ash e seus amigos sempre são perseguidos pela Equipe Rocket, formada por Jessie, James e Meowth, que a toda hora tentam derrotar e capturar Pikachu, sempre falhando.
O sucesso desse anime no Brasil foi considerado impressionante no início da década de 2000, quando era transmitido pelo programa da Eliana na Rede Record. Ainda hoje muito se fala desse desenho, o filme foi um sucesso monstruoso, mas mesmo assim os críticos não poupam o desenho por conter cenas de violência explícita, animação muito mal feita e, principalmente porque os personagens quase nunca tinham nada para contar. Pokemon foi considerado pelo blog como o pior desenho de todos os tempos.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Os 50 Pontos de Poder Paralelo


Depois de um tempo sem falar da novela da Record, tenho que voltar ao tema, como prometi no post anterior, por uma série de razões, mas o principal é pelos capítulos dessas últimas semanas que tem sido muito - e quando digo muito, é realmente muito - acima da média.

Especialmente o capítulo de quinta-feira foi redondinho como raras vezes se vê numa novela. Poder Paralelo tem uma qualidade que apenas A Favorita tinha, a capacidade do autor em não incluir as barrigas - período em que tudo fica em banho-maria e não acontece quase nada, só para ganhar tempo - e a cada capítulo acontece uma coisa nova, com histórias ágeis e cheias de emoção.

Não é a toa que a novela que venceu nossa lista de melhores novelas tenha sido A Favorita, uma novela inovadora que abandonou o tradicional folhetim com histórias de amor e adotou suspense, emoção e principalmente muita briga (no sentido de disputa). Poder Paralelo tem folhetim, tem história de amor, mas o foco na máfia, a disputa pelo poder, a corrupção policial, tudo sempre com fineza, sem apelação, colocarão essa novela certamente entre as melhores já produzidas.

Poder Paralelo é, de longe, a melhor produção de novelas da Rede Record, e não há nem sequer possibilidade de comparar com qualquer outra. Lauro Cézar Muniz definitivamente recuperou a inspiração após o trabalho abaixo da média em Cidadão Brasileiro e, em sua melhor forma, escreve um texto primoroso, num horário horrendo e ainda assim segue mantendo a Record como vice-líder e sempre com dois dígitos.

Eu disse ainda há pouco a uma amiga que, com a grade atual da Globo, Paraíso atingindo médias de 30 pontos, Caras e Bocas chegando a 36 e Caminho das Índias a 44, se Poder Paralelo fosse global, no horário de Caminho das Índias e com o padrão globo para divulgação, certamente essa novela já teria ultrapassado a marca de 50 pontos de média, porque recebendo alto, ela certamente subiria fácil porque o texto é espetacular.

Falar de Poder Paralelo e não falar de Paloma Duarte é cometer sacrilégio. Eu já disse que ela tem sido destaque da novela e na atuação feminina brasileira em 2009. No capítulo de quinta-feira, toda a seqüência em que Rudi faz escandâlo no hotel, depois Fernanda Lyra tem que se explicar pra imprensa e, principalmente, conversando no telefone com Rudi enquanto ele dispara com o carro para provocar um acidnete, foi a melhor seqüência da novela e a melhor em 2009. A atuação de Paloma esteve impecável, todos os seus movimentos, o texto, a forma de olhar, tudo esteve perfeito. Ela vem dando provas de que a Globo a aproveitava muito, muito mal.

Não contem pra ninguém, mas começo a achar a atuação de Paloma Duarte do mesmo nível de Patrícia Pilar em A Favorita, vamos ver se ela mantém esse incrível nível alto até o fim. E Poder Paralelo também só não aparece como minha segunda novela predileta porque o elenco como um todo é abaixo da média, com algumas exceções, claro.

Ainda assim, eu recomendo, Poder Paralelo, em horários malucos e sempre mudando, na Record.

O Melhor Reality do Brasil


Pois é, No Limite voltou e eu tinha simplesmente me esquecido como este programa é, de longe, o melhor Reality Show entre todos que já foram exibidos na TV aberta Brasileira. Bastaram 5 minutos no ar e todas as minhas lembranças sobre as edições passadas voltaram.

Que me perdoem aqueles que não gostam da Globo, com ou sem motivos, mas neste primeiro programa vimos a marca, o tal "Q" indicando o Padrão de Qualidade que a emissora carioca tanto fala. Tomadas impressionantes da natureza cearense, que deram um aspecto bucólico até para o programa, mas principalmente o foco da câmera e a edição ágil, marca registrada de Boninho, também diretor de BBB, foram os ingredientes de sucesso para o primeiro dia de exibição.

A escolha dos participantes ainda que muito aparentemente também foi acertada e, acho que mais do que a escolha, mas a divisão das equipes é que foi a grande tacada da produção. Ficou claro que eles colocaram juntas pessoas com personalidades claramente opostas apenas com o objetivo fundamental de criar conflitos, arrumar confusões que para o telespectador é o combustível de um programa feito esse.

É impossível dizer o que vai acontecer nos próximos dias e se a produção vai continuar impecável como foi hoje, mas o fato é que no primeiro dia tudo foi redondinho. A escolha das equipes, a escolha da prova que foi super interessante, cheia de adrenalina e também com muita emoção. Já no primeiro dia foi possível ver participantes estafados e lutando contra a mente para continuar, ultrapassando seus próprios limites em prol do grupo.

Já quero deixar claro que estou torcendo para a equipe azul e não abro. Gostei da maioria dos participantes dessa equipe e torço para que na próxima semana ela perca a prova e eliminem o mala insuportável do Ronaldo. É velho, fraco e fala demais, além de ser individualista. Na equipe vermelha o mais insuportável é justamente o líder da semana, o imbecil do Rafão. Foi somente eu quem notei um clima de festa e oba-oba na equipe vermelha? Não caiu a ficha ainda, será?

Gostei das mudanças no formato. Fiquei com medo dessa idéia de que o público fosse escolher os eliminados, mas a forma como fizeram foi interessante, afinal, a equipe é quem indica e o público escolhe entre dois, meio como o BBB.

A Fazenda que me desculpe, mas nos dias de exibição e horários de exibição, fico com No Limite, sem nenhuma sombra de dúvidas.

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Amanhã falo sobre o excepcional capítulo de Poder Paralelo, mas adianto que o texto vai ser quase todo voltado para a melhor atriz do Brasil em 2009: Paloma Duarte.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O que acontece com o Esporte da BAND?


Pela primeira vez em muitos anos me vi assistindo novamente uma transmissão esportiva pela TV Bandeirantes. Sempre assisto pela Globo, indiscutivelmente a melhor emissora aberta do país na área esportiva e com os melhores profissionais. Ocorre que ontem o jogo transmitido para minha região pela Globo foi Palmeiras e Fluminense, porque o Corinthians jogava em minha região de São José do Rio Preto contra a equipe do Santo André, assim obviamente optei por assistir meu time na BAND.

Foi uma luta heróica chegar até o fim do jogo (também porque raras vezes vi o Corinthians jogar tão mal sob o comando de Mano Menezes, mas isso não vem ao caso), porque a transmissão da BAND é muito fraca, muito abaixo das expectativas para transmissão esportiva séria.

Luciano do Valle que em minha época de infância era, de longe, o melhor locutor esportivo nos aureos tempos do "Show do Esporte" nos domingos da BAND, está completamente perdido e qualquer pessoa sensata já teria indicado a ele uma boa aposentadoria. Ele me lembra aqueles velhos jogadores que já estão fora de forma, com a condição técnica debilitada e insistem em jogar futebol, acabando por manchar uma carreira de glórias.

Confesso que foi triste assistir Luciano do Valle errando nome de jogadores conhecidos, confundindo-os com outros atletas, como foi no caso de Marcelinho Carioca, praticamente todos os momentos o locutor dizia que era outro jogador, e não Marcelinho, a estar com a bola.

Outro grande defeito da transmissão é o ex-árbitro Godói, ele já era fraco como árbitro, mas como comentarista de arbitragem é pior. Desastrado, falastrão, não percebe que está numa emissora de TV e que milhões de pessoas estão assistindo e, por isso, utiliza um linguajar horrível, com frases mal construídas e erros grotescos de Língua Portuguesa, triste, muito triste.

A equipe de reportagem consegue ser ainda pior. Não me lembro o nome dos dois repórteres, mas se não me engano foi o Ceará e o Antônio Petrin, que outrora já foram também admirados por mim. Mas parece que eles desaprenderam, ficam entrando toda hora sem chamar o locutor, cortando a narração e, torna tudo uma bagunça com duas e - pasmem - até três pessoas falando ao mesmo tempo. Fora as piadinhas de mal gosto e os comentários que não cabem a nenhum dos dois.

Mas há salvação. Há Netto. Com seu jeito simples, de caipira, como ele próprio já reconheceu, Netto domina as transmissões da BAND. Além de fazer análises malucas, mas com precisão, sobre o que está acontecendo nas quatro linhas, o ex-jogador do Corinthians tem tiradas sensacionais e utiliza de linguagem simples, de fácil entendimento, além de quase sempre levar o telespectador às gargalhadas com seus comentários sagazes e com uma pitada de veneno.

Mesmo assim é duro ver uma emissora que já foi tida como exemplo de transmissões esportivas estar afundada e dependente de uma equipe antiga e que está completamente ultrapassada.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Toma lá, dá cá - aiai


Não tem outra definição para o que foi a volta de Toma lá, dá cá, nesta terça-feira na Globo, apenas um bom e velho "ai ai" serve como definição perfeita para o episódio por uma série de razões.

Não dá realmente pra dizer que o episódio tenha sido ruim, muito longe disso. Após tanto tempo sem assistir a série tivemos um retorno com um roteiro e situações bem interessantes, nada de apelo sexual em tudo, nada de ficar mostrando travestis e afins como se fosse o único assunto válido do mundo.

A aposta do episódio em várias pequenas situações é meio que um retorno do que era Toma lá, dá cá na primeira temporada, quando os vários personagens tinham suas próprias histórias dentro de um único episódio, o que tornava tudo melhor e sem cenas cansativas ou situações forçadas e enjoativas.

O grande destaque do episódio foi sem nenhuma dúvida Celinha. Adriana Esteves continua muito bem e sobrando ali no Jambalaya, é a melhor interpretação, rica e com ótimas tiradas, sem ficar forçado ou caricata. A personagem ajuda, é verdade, mas a construção de Adriana Esteves é muito bom, mesmo quando o texto está ruim. Também pode-se destacar Fernanda Souza com sua Isadora, sempre que Isadora não se faz de nova Magda a personagem está bem, como foi neste episódio.

Ainda assim, com tantos pontos positivos, só dá pra dizer que o episódio foi interessante e sabe por que não foi um ótimo episódio? Simples: uma série que se autodenomina de humor (pastelão, inclusive), deve, no mínimo, fazer o telespectador rir em várias situações. Neste episódio foram raros os momentos em que eu me peguei rindo de verdade, a maioria foram sorrisos, mas gargalhada mesmo, acho que uma só.

Este problema Toma lá, dá cá vem carregando desde o início desta 3ª temporada e, talvez, a decisão da cúpula da Globo em encerrar a série neste terceiro ano seja a mais sensata. Toma lá, dá cá não está mais, a muito tempo, mara!

Ah, a presença do Calypso não ajudou em nada, na verdade, Chimbinha estava morrendo de tanta timidez e Joelma quase não teve falas. Foi dispensável e desnecessária a participação.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A Estrela do Domingo


Quem assistiu ao Domingo Legal neste último domingo teve a mesma sensação, Eliana é a grande estrela do final de semana na TV brasileira. Ela fez uma aparição no programa comandado por Celso Portolli e deu um show de simpatia e alegria, transformou o domingo.

Desde que Celso Portiolli assumiu o comando do Domingo Legal o Programa continuou o mesmo marasmo dos últimos anos, com os mesmos quadros chatos e cansativos que eram comandados por Gugu Liberato, agora na Rede Record. A tendência era piorar cada vez mais, já que nitidamente Portiolli, apesar de ser um bom apresentador, não tem 20% do carisma de Gugu.

Mas depois de muito, muito tempo, o Domingo Legal voltou a fazer juz a seu nome e não foi a mesmice chata de sempre. Tudo graças a sensacional participação de Eliana que mostrou um entrosamento ótimo com Celso e também com a platéia. Quem assistiu pôde perceber uma Eliana feliz, solta e disposta a tudo para animar a platéia e melhorar o domingo dos telespectadores.

Nos últimos programas da Rede Record, enquanto apresentava o Tudo é Possível, Eliana continuava excelente apresentadora, mas estava fria, mecânica, não sei se pelo fato do programa ser gravado ou porque ela já não estava mais feliz na emissora, fato é que há muito tempo não se via a apresentadora tão solta como vimos neste domingo, ela lembrou em muitos momentos a boa e velha Eliana dos tempos da Fábrica Maluca, melhor programa já apresentado por ela, disparado.

Isso nos deixa boa expectativa, pois ela estréia aos domingos no SBT no próximo dia 30 de agosto, a 1 e meia da tarde e, pela animação de Eliana, está claro que vem coisa muito boa por aí. Ela vem provando cada vez mais que é de fato a única mulher capaz de segurar o rojão dum programa dominical. Parabéns ao SBT pela aquisição acertada.

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