sábado, 18 de julho de 2009

Os Acertos do SBT


Faz tempo que estou devendo um texto exclusivo sobre as mudanças que o SBT tem feito e a briga que Sílvio Santos comprou com a Record ao contratar nomes da outra emissora, como Eliana, Roberto Justus e, mais recentemente, Tiago Santiago.

Há mais ou menos 03 anos, o SBT começou a entrar numa crise sem precedências, caminhando para um final melancólico, semelhante ao da TV Tupi e, posteriormente, da TV Manchete. Era triste ver uma emissora tão popular se perdendo numa programação bizonha, sem nenhum tipo de identificação com seu público que sempre fora fiel.

A tal grade voadora não parava, a impressão que dava era de que Sílvio Santos queria testar a paciência de seus telespectadores e, conseguiu irritar muitos que migraram para a Rede Record no mesmo período em que a emissora da IURD começava a crescer em investimento rumo a liderança, slogan dela próprio.

Tudo já parecia perdido, o SBT já demonstrava estar conformado em ser terceiro lugar no Brasil e temendo que a BAND com fenômenos como CQC ultrapasse e conquistasse esse terceiro lugar, seria terrível para Sílvio Santos ver sua emissora, a menina de seus olhos afundada num bisonho quarto lugar na audiência.

Foi então que surgiu sabe-se Deus de onde, Daniela Beirute, filha de Sílvio Santos e que, em 2009, provou ser uma mestre na arte de administrar a programação de uma emissora. Ela fez com que o pai entendesse a necessidade de uma grade fixa e, mesmo com audiências pífias manteve os programas sempre no mesmo horário.

Ela foi responsável pelo retorno de Ratinho, uma grata surpresa que veio para alegrar o começo de noite em que o sangue e a violência pairam na Tv brasileira, sendo também responsável pelo investimento na dramaturgia e correção de alguns programas, além de compra de outros Realities.

Agora, com Eliana, Roberto Justus e Tiago Santiago, o SBT caminha a passos largos em busca da segunda colocação novamente, principalmente porque a Record parece completamente perdida em meio a seu ego inflado que a torna cega em busca pelo primeiro lugar e não parece que deva resistir durante muito tempo para entregar a segunda posição de volta ao SBT.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Emmy 2009 - Indicados e minha opinião

Saiu nesta quinta-feira, 16, a lista dos indicados a uma das maiores premiações televisiva dos EUA, o Emmy. Algumas surpresas, outras constatações e a lista está cheia de polêmicas. Segue abaixo a lista dos indicados, pra quem estou torcendo (em negrito), quem eu acho que vá ganhar e quem fez falta (em itálico), quando se fizer necessário.

Melhor série drama
Big Love
Breaking Bad
Damages
Dexter
House
Lost
Mad Men
Fez Falta: True Blood e 24 Horas

Melhor ator em série drama
Bryan Cranston (Breaking Bad)
Gabriel Byrne (In Treatment)
Hugh Laurie (House)
Jon Hamm (Mad Men)
Michael C. Hall (Dexter)
Simon Baker (The Mentalist)
Fez Falta: Josh Holloway - Sawyer de Lost)

Melhor atriz em série drama
Elisabeth Moss (Mad Men)
Glenn Close (Damages)
Holly Hunter (Saving Grace)
Kyra Sedgwick (The Closer)
Mariska Hargitay (Law & Order: Special Victims Unit)
Sally Field (Brothers & Sisters)
Fez Falta: Elizabeth Mitchell (Juliet de Lost)

Melhor ator coadjuvante em série drama
Aaron Paul (Breaking Bad)
Christian Clemenson (Boston Legal)
John Slattery (Mad Men)
Michael Emerson (Lost)
William Hurt (Damages)
William Shatner (Boston Legal)

Melhor atriz coadjuvante em série drama
Chandra Wilson (Grey’s Anatomy)
Cherry Jones (24 Horas)
Dianne Wiest (In Treatment)
Hope Davis (In Treatment)
Rose Byrne (Damages)
Sandra Oh (Grey’s Anatomy)

Melhor direção em série drama
Bill D’Elia (Boston Legal, Made in China/Last Call*)
Michael Rymer (Battlestar Galactica, Daybreak – Part 2*)
Phil Abraham (Mad Men, The Jet Set*)
Rod Holcomb (ER, And in the End*)
Todd A. Kessler (Damages, Trust Me*)
Fez Falta: Direção do episódio La Fleur de Lost

Melhor roteiro em série drama
Andre Jacquemetton, Maria Jacquemetton e Matthew Weiner (Mad Men, Six Month Leave*)
Carlton Cuse e Damon Lindelof (Lost, The Incident*)
Kater Gordon e Matthew Weiner (Mad Men, Meditations in an Emergency*)
Matthew Weiner (Mad Men, The Jet Set*)
Matthew Weiner e Robin Veith (Mad Men, A Night to Remember*)

Melhor série comédia
30 Rock
Entourage
Flight of the Conchords
How I Met Your Mother
The Office
Uma Família da Pesada
Weeds
Fez Falta: Greek

Melhor ator em série comédia
Alec Baldwin (30 Rock)
Charlie Sheen (Two And A Half Men)
Jemaine Clement (Flight of the Conchords)
Jim Parsons (The Big Bang Theory)
Tony Shalhoub (Monk)
Steve Carell (The Office)

Melhor atriz em série comédia
Christina Applegate (Samantha Who?)
Julia Louis-Dreyfus (The New Adventures of Old Christine)
Mary-Louise Parker (Weeds)
Sarah Silverman (The Sarah Silverman Program)
Tina Fey (30 Rock)
Toni Collette (United States of Tara)

Melhor ator coadjuvante em série comédia
Kevin Dillon (Entourage)
Jack McBrayer (30 Rock)
Jon Cryer (Two and a Half Men)
Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother)
Rainn Wilson (The Office)
Tracy Morgan (30 Rock)

Melhor atriz coadjuvante em série comédia
Amy Poehler (Saturday Night Live)
Elizabeth Perkins (Weeds)
Jane Krakowski (30 Rock)
Kristin Chenoweth (Pushing Daisies)
Kristin Wiig (Saturday Night Live)
Vanessa Williams (Ugly Betty)

Melhor direção em série comédia
Beth McCarthy (30 Rock, Reunion*)
James Bobin (Flight of the Conchords, The Tough Brets*)
Jeff Blitz (The Office, Stress Relief*)
Julian Farino (Entourage, Tree Trippers*)
Millicent Shelton (30 Rock, Apollo, Apollo*)
Todd Holland (30 Rock, Generalissimo*)

Melhor roteiro em série comédia
Bret McKenzie, James Bobin e Jemaine Clement (Flight of the Conchords, Prime Minister*)
Jack Burditt e Robert Carlock (30 Rock, Kidney Now!*)
Matt Hubbard (30 Rock, Reunion*)
Robert Carlock (30 Rock, Apollo, Apollo*)
Ron Weiner (30 Rock, Mamma Mia*)

Melhor reality show de competição
American Idol
Dancing with the Stars
Project Runway
The Amazing Race
Top Chef

Melhor apresentador de reality show ou reality show de competição
Heidi Klum (Project Runway)
Jeff Probst (Survivor)
Phil Keoghan (The Amazing Race)
Ryan Seacrest (American Idol)
Tom Bergeron (Dancing with the Stars)
Tom Colicchio (Top Chef)

Melhor minissérie
Generation Kill
Little Dorrit

Melhor telefilme
Coco Chanel
Grey Gardens
Into the Storm
Prayers for Bobby
Taking Chance

Melhor ator em minissérie ou telefilme
Brendan Gleeson (Into the Storm)
Kevin Kline (Cyrano de Bergerac – Great Performances)
Ian McKellen (King Lear – Great Performances)
Kenneth Branagh (Wallander: One Step Behind)
Kevin Bacon (Taking Chance)
Kiefer Sutherland (24 Horas: A Redenção)

Melhor atriz em minissérie ou telefilme
Chandra Wilson (Accidental Friendship)
Drew Barrymore (Grey Gardens)
Jessica Lange (Grey Gardens)
Shirley MacLaine (Coco Chanel)
Sigourney Weaver (Prayers for Bobby)

Melhor ator coadjuvante em minissérie ou telefilme
Andy Serkis (Little Dorrit)
Bob Newhart (The Librarian: Curse of the Judas Chalice)
Ken Howard (Grey Gardens)
Len Cariou (Into the Storm)
Tom Courtenay (Little Dorrit)

Melhor atriz coadjuvante em minissérie ou telefilme
Cicely Tyson (Relative Stranger)
Janet McTeer (Into the Storm
Jeanne Tripplehorn (Grey Gardens)
Marcia Gay (The Courageous Heart of Irena Sendler)
Shohreh Aghdashloo (House of Saddam)

Melhor direção em minissérie, telefilme ou especial drama
Dearbhla Walsh (Little Dorrit, Part 1*)
Michael Sucsy (Grey Gardens)
Philip Martin (Wallander: One Step Behind)
Ross Katz (Taking Chance)
Susanna White (Generation Kill, Bomb in the Garden*)
Thaddeus O’Sullivan (Into the Storm)

Melhor roteiro em minissérie, telefilme ou especial drama
Andrew Davies (Little Dorrit)
David Simon (Generation Kill, Bomb in the Garden*)
Hugh Whitemore (Into the Storm)
Michael R. Strobl e Ross Katz (Taking Chance)
Michael Sucsy e Patricia Rozema (Grey Gardens)

Melhor programa de variedades, musical ou de humor
Late Show with David Letterman
Real Time with Bill Maher
Saturday Night Live
The Colbert Report
The Daily Show with Jon Stewart

Melhor direção em programa de variedades, musical ou de humor
Bruce Gowers (American Idol, The Final Three*)
Chuck O’Neil (The Daily Show with Jon Stewart, 13107*)
Don Roy King (Saturday Night Live, Host: Justin Timberlake*)
Hal Grant (Real Time with Bill Maher, 705*)
Jerry Foley (Late Show with David Letterman, Episode 2932*)
Jim Hoskinson (The Colbert Report, 4159*)

E você? Qual sua opinião?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Som e Fúria - Fim da 1ª Fase


Terminou na noite de terça-feira a primeira fase de "Som e Fúria", minissérie da Rede Globo que veio como a grata surpresa de 2009 para todos os apreciadores de arte. Já falei sobre a série aqui, mas quero aproveitar para colocar alguns pontos importantes:

1 - A produção continua impecável e, a cada episódio fica mais nítido os ares de produção independente e que não há o dedo da Globo nas atuações e, principalmente, na direção, o que é muito bom, pois nos mostra um outro estilo de se produzir e, muito bem feito.

2 - O roteiro da série é o que há de melhor nessa produção. Fernando Meirelles pensou em cada detalhe enquanto escrevia as cenas, as seqüências. Cada frase tem diversos significados que dependem bastante da nossa observação para que possamos concluir.

3 - Daniel de Oliveira melhorou muito. O galã que precisava mostrar saber atuar e não ser apenas um rosto bonito e cheio de conflitos foi muito bem interpretado. Ele soube dar vida a este personagem e, principalmente, as cenas em que ele interpretava Hamlet na peça, também mostrou que ele acertou o tom finalmente.

4 - Em compensação, Maria Flor continuou fora de sintonia com o restante do elenco. Passei a prestar mais atenção em sua atuação e notei que ela até deu uma cor interessante a sua interpretação, mas a sua personagem é realmente fora do tom da série.

5 - Alguns destaques em interpretação: Dan Stulback, Regina Cazé, Paulo Beti e Andréa Beltrão. Atores já renomados da Rede Globo e, sob outro prisma de direção, melhoraram ainda mais e deixaram a atuação enxuta e completa.

6 - O grande destaque continua sendo de Felipe Camargo. Um monstro nessa série com atuação digna de indicação a diversos prêmios, quem sabe com vitória em um desses prêmios internacionais. Felipe Camargo acertou a forma de interpretar seu personagem como poucas vezes se viu no Brasil.

7 - Estou completamente ansioso pela segunda fase da série em que a Companhia de Teatro deve começar a ensaiar Romeu e Julieta e, com Débora Falabella como Julieta. A tendência é só melhorar.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Harry Potter e o Enigma do Princípe

* Spoilers, se você não viu o filme e não quer saber fatos da história, evite o texto.


É em momentos como este que me sinto privilegiado por ser jornalista. Graças ao meu trabalho consegui ingressos para a disputada pré-estreia de "Harry Potter e o Enigma do Princípe", sexto filme da saga do bruxinho britânico mais querido do mundo, que aconteceu no início da madrugada desta quarta-feira.

Sou fã da saga desde que conheci a história através dos livros. Ao contrário de muitos críticos literários que consideram a história rasa, eu penso que é um dos fenômenos de vendas e comentários entre crianças e adolescentes justamente por captar a linguagem dessa faixa etária, os conflitos e as fantasias, fato elogiável para os dias atuais em que livros são praticamente inacessíveis para crianças e adolescentes devido a sua complexidade cultural.

Quanto aos filmes, sempre os vi com bons olhos, buscando separar as obras literárias das obras cinematográficas, porque de fato são enfoques muito diferentes. Mesmo assim, fiquei empolgado esperando pelo 6º filme por uma série de motivos e, um deles, era o fato de contar a história de Snape, meu personagem favorito na saga.

Existem três caminhos para se realizar uma crítica bem construída sobre "Harry Potter e o Enigma do Príncipe", a primeira é analisar o filme como super produção holliwdiana, já que a saga tomou essas proporções; a segunda é fazer um comparativo entre o filme e o livro, uma vez que o primeiro conta a história do segundo; e a última forma é analisar como algumas horas de entretenimento para adolescentes, análise sem dúvida, mais rasa.

Eu optei por seguir a primeira metodologia, por achar mais justo, já que o filme de fato é uma super produção. E como toda super produção que se preze, principalmente quando o tema gira em torno de realismo fantástico, não se pode haver falhas no quesito efeitos especiais e, nisso, Harry Potter e o Enigma do Princípe não ficou devendo para nenhum grande filme. Os efeitos são muito bem feitos, em nenhum momento temos a impressão de montagem ou algo irreal, porque os elementos inseridos nas cenas de magia - principalmente quando Harry e Dumbledore aparatam - beira a perfeição.

O roteiro do filme é muito bom também. O roteirista seguiu a mesma linha de Harry Potter e a Ordem da Fênix, como o livro é muito extenso, fez uma abordagem rápida a cada tema menos importante e se focou totalmente nos acontecimentos fortes. O que me chamou a atenção no "Enigma do Princípe" foi que o roteiro focou bastante nos relacionamentos, passou vários momentos mostrando a relação conflituosa entre Hermione e Rony e o namoro de Harry e Gina, tudo feito com muito cuidado e com qualidade.

Mas a história de Harry nunca foi uma história de amor. Sempre ficou claro que a saga do bruxinho era uma história de terror e a falta de iluminação, o escurecimento nas cenas principais do filme mostrou que a direção acertou no tom sinistro.

As atuações, infelizmente, de modo geral, ficaram abaixo do esperado. Daniel Radclif após atuar razoavelmente bem no 5º filme da saga, errou a mão nesta produção. Harry Potter não é movido por ódio, não é movido por vingança e o tom que o ator deu às suas falas deu sempre a impressão de um Harry sombrio, sem vida e com sede de vingança, o que prejudicou o filme. A atuação de Tom Felton (Draco Malfo) beirou o ridículo, ele teve grande destaque na história (e era necessário) e em todos os momentos, principalmente no ápice em que ele enfrenta Alvo Dumbledore, decepecionou. Pena.

Mas nem todas as atuações foram ruins. Michael Gambon, intérprete de Alvo Dumbledore desde Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban e que só acertou a mão no último filme, Harry Potter e o Enigma da Fênix, esteve perfeito no Enigma do Príncipe. O filme dependia muito de sua atuação, uma vez que Dumbledore tem muita ação e ele soube dar o tom correto, aliás, pela primeira vez deu a impressão de vermos um Dumbledore de verdade, o Doombie criado por JK.

Mas Harry Potter e o Enigma do Princípe teve um dono e ele se chama Alan Rickman, ator que interpreta Severo Snape na história. O "Príncipe" que aparece no título do filme é ele e, obviamente, a história gira em torno desse personagem. Meu medo era de que o ator - até então um mistério como seu personagem nos filmes anteriores - não desse conta da complexidade de interpretar Snape, de longe o personagem mais completo da saga. Mas o ator esteve perfeito em todos os momentos. A dubiedade de Snape permaneceu, a frieza em cada cena, a fala mansa, mas cheia de veneno, sempre esteve ali, impregnada na atuação.

No ápice do filme, quando Snape simplesmente mata Alvo Dumbledore com um "Avada Kedavra" - principal momento de toda a saga em minha opinião - tanto Michael Gambon quanto Alan Rickman estiveram sensacionais em suas atuações e deram a carga dramática que a cena precisava. Ponto também para a atuação de Alan no momento em que ele tortura Harry porque o bruxinho o chama de covarde. Sensacional.

O ponto negativo do filme, além da atuação de Daniel Radclif, foi o final. Um filme que conta uma saga e tem por objetivo prender a atenção do público para a continuação, deve encontrar uma saída para não terminar de forma morna. Tudo bem, o livro acaba de forma morna, mas o filme deveria ter buscado uma alternativa. O velório de Alvo Dumbledore foi um dos momentos mais chatos de todos os filmes, sonolento até.

Ainda assim, o balanço geral do filme foi positivo. Acredito eu que o melhor de toda a saga de Harry Potter. Aguardemos agora pelo sétimo e penúltimo filme (já que o último livro será dividido em duas partes no cinema).

terça-feira, 14 de julho de 2009

Linha de Shows 2 no SBT

O SBT lançou com alarde - mas sem pompas, diga-se - seu segundo horário de linha de shows na semana passada, e com programas em horário nobre. Muita expectativa em torno desses "novos" programas e, o que se viu, foi mais do mesmo.

Na segunda-feira, a estreia no horário foi da apresentadora Hebe Camargo, a chamada "Rainha da TV brasileira" e que há alguns anos segue o mesmo patamar da Rainha da Inglaterra, vive só com a pompa do cargo, mas não produz mais nada há muito tempo. O Programa da Hebe não é pouco ruim, é muito ruim, fraco, não se reinventa e, o resultado é evidente, audiência pífia.

Eu nunca fui muito fã da Hebe, mas nos últimos anos ela caiu muito em qualidade e até suas entrevistas sempre beiram o vulgar e fogem de qualquer lógica, com perguntas estapafúrdias que deixam os convidados quase sempre constrangidos. Eu entendo que o SBT não tem como simplesmente tirá-la do ar, e o horário pra ela é interessante, mas vai sempre micar entre 3 a 5 pontos.

Na terça-feira continua a mesma coisa, o Cine Espetacular e o SBT sempre teve tradição em comprar bons filmes, 2009 parece realmente ser um ano promissor, pois a divulgação de novos filmes parece ser novamente os melhores da TV aberta. Se a emissora souber distribuir bem essas produções durante o ano, tem tudo para obter boa audiência, que começou bem na semana passada com a ótima ideia da "Semana Mágica", abrindo na terça-feira com "Harry Potter e a Pedra Filosofal" e, a que eu sei, deu ótima audiência.

Quarta-feira reestreou o excelente "Show do Milhão", um dos melhores programas do início do dos anos 2000. Sílvio Santos recebeu na estreia o pessoal do seu cast de novelas e, como sempre, tornou a atração muito divertida, apesar do pouco esforço dos "participantes". A tendência é que semanalmente o programa aumente sua audiência e se estabilize brigando pelo 2º lugar com "A Fazenda", da Rede Record.

Na quinta-feira é a vez de "A Praça é nossa", humorístico tradicional da TV brasileira, mas que já cansou há muito tempo. A Praça já teve seus auros tempos em que tinha ótimos quadros como "a velha surda", "a fofoqueira", quadros com o Golias, mas ultimamente o programa anda carregado e, o pior, sem graça. Chega a competir com o Zorra Total como pior humorístico da TV.

Sexta-feira é noite de filmes novamente com "Tela de Sucesos", a informação vale tanto para sexta como vale para terça. A exibição de "Harry Potter e a Câmara Secreta" deu fôlego novo ao horário e deixou o SBT o tempo todo com dois dígitos, prova que bons filmes chamam a atenção.

Sábado também é filme, o "Cine Belas Artes". Aí já é exagero, numa linha de shows, a maioria ser filmes, significa que a emissora terá de ter muitos filmes para conseguir manter a atenção do público e é improvável que o SBT consiga e possível que no mesmo ano repita um filme num desses dias.

O fato é que a linha de shows 2 do SBT é frágil, mas com exceção da Hebe, é bem possível que consiga audiência razoável. Talvez um Reality no lugar de um desses dias de filme, seria mais interessante, mas é a emissora do Sílvio que está se mexendo em busca de voltar ao 2º lugar.

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A contratação de Tiago Santiago pelo SBT é interessante. A Record perdeu um supervisor que foi capaz de organizar a dramaturgia da emissora, colocar autores de peso e aprovar sinopses de boas noveas que sempre deram resultado. Já o SBT granha um novelista fraco, que produz novelas horríveis, mas que normalmente dão alguma audiência.
Como o SBT o contratou apenas como novelista, esperamos novidades e que um autor de peso seja contratado para assumir toda a dramaturgia da casa e, aí sim, a briga será boa.

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O "Você se Lembra?" é um programa aparentemente interessante. Nada que vá marcar a história da TV brasileira, mas é uma boa pedida para quem quer atrações diferentes para o horário.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Os 10 Melhores da Semana

Vejamos os melhores momentos da TV aberta na semana passada.

10 - Caldeirão do Huck, na Globo

9 - 10 anos mais Jovem, melhor episódio penso, no SBT

8 - Repórter Record, ótimo programa, na Record

7 - Fantástico, o melhor programa do ano, na Globo

6 - Ivone finalmente com frases dignas de vilania, em Caminho das Índias, na Globo

5 - Semana de Poder Paralelo, cada vez melhor, na Record

4 - Paloma Duarte sempre perfeita, em Poder Paralelo, na Record

3 - Brigas entre Luciele e o povo da casa, em A Fazenda, na Record

2 - A volta do Show do Milhão, sempre divertido, no SBT

1 - Som e Fúria em todos os episódios, na Globo

Frase da Semana: "Pena do Raul? Por que eu teria? Ele é tão mau quanto eu, mas ele engana
a todos com aquele sorriso de Alice no País das Maravilhas" - Ivone em Caminho das Índias,
na Globo.

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