Chega ao fim nesta noite a 12ª edição do principal Reality Show do Brasil, o Big Brother Brasil. E mais uma vez a Rede Globo acertou o tom e com a direção pesada de Boninho mostrou-se competente ao levar ao ar um jogo cheio de viradas, algumas surpresas e construções de personagens que se solidificaram ao longo destes três meses de programa.
Poucas edições deram tanto o que falar quanto esta. Desde o caso do possível estupro que envolveu os participantes Daniel e Monique - e a expulsão do primeiro - com direito a caso de polícia e tudo, até o sexo sem culpa por baixo dos edredons, até a impressionante troca de casais, praticamente tudo aconteceu na "casa mais vigiada do país". Ao menos tudo que não havia ocorrido em edições passadas e isso, por si só, já tornou este um dos mais interessantes já produzidos.
E a direção também conseguiu o que tenta todos os anos, sem conseguir, contudo - ao menos nos dois últimos - formar dois grupos distintos e claramente antagônicos durante o jogo. A Praia e a Selva formaram dois blocos que se, não odiavam uns aos outros - conseguiram passar esta a impressão para o telespectador graças a uma edição tendenciosa e ousada, exatamente como deveria ser.
Com vilões e mocinhos no melhor estilo maniqueísta, o jogo ganhou proporções épicas quando a Selva, sem medo de ser feliz, combinava votos e destroçava a Praia, sempre jogando dois adversários no paredão e se preservando. Porém, em mais uma virada protagonizada pela direção que mudou uma prova, a Praia conseguiu se preparar melhor.
O Big Brother Brasil 12 foi isso. Uma edição como nunca se viu. Se antes, tudo era subliminar demais, implícito, neste ano não houve meio termo, tudo foi escancarado e este foi o grande diferencial. Se os exemplos citados não fossem suficientes ainda tivemos o bloco dos mocinhos passando a combinar votos sem piedade dos adversários, o que causou o extermínio dos membros da Selva.
É bem verdade que o programa chega ao fim sem nenhum atrativo. Apenas com os jogadores que o telespectador torceu, a edição chega ao fim com um vencedor óbvio - Fael - mas isso não tira o mérito da edição que ainda contou com brigas épicas, como a de Rafa com Fabiana ou Yuri com Jonas e ainda com participantes controversos, como é o caso de Laisa - odiada pelo público como poucas vezes se viu.
O Big Brother Brasil 12 chega ao fim com a missão cumprida. Mudou a curva de audiência do programa, superando o anterior na média geral e, mais do que isso, mostrou que é possível manter o interesse do público no Reality que, ao menos neste ano, não mostrou qualquer desgaste. Que venha o BBB 13, a gente espera.
4 Quebraram tudo:
Tão interessante que os "brothers que escrevem" deixaram de escrever sob alegação de que não acontecia nada dentro de casa. Que incoerência!!
A edição do programa era muito boa, mas quem assistiu no PPV sabe que era muito tédio assistir aquilo.
Mas o programa merece aplausos pelas edição, apesar de favorecer alguns participantes ou ajudar a rejeição de tal aumentar.
Texto equivocado, na minha singela opinião. Esse foi o pior BBB, por que escolheram muito mal os participantes.
Tirando o lance do suposto estupro, essa edição quase não teve repercussão nenhuma. Não vi quase ninguém falar a respeito, ninguém perguntar quem é o lider, anjo, e etc. Pelo contrário, o que mais li foi a respeito da queda brusca de audiência que o programa vinha recebido.
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