sexta-feira, 2 de abril de 2010

Deus existe: Chegou ao fim A patética História de Ester


Terminou ontem a pior produção da história recente da TV brasileira. A História de Ester chegou ao fim exatamente da forma como começou: melancólica. E a melancolia não se deve ao enredo ou ao desfecho das personagens, se deve a pífia produção e a audiência fraca conquistada em São Paulo no último episódio, apenas 12 pontos - no Rio o último episódio foi bom, liderou e registrou 19 pontos, segundo a prévia.

Independentemente da audiência ruim - a média geral da minissérie na principal Praça, São Paulo, foi de apenas 10,9 pontos, muito abaixo dos 13 aos 15 que a Record esperava - o ponto baixo da minissérie foi a amostragem de que, mesmo tendo crescido muito no quesito dramaturgia, a emissora ainda não é capaz de produzir uma minissérie que, tem uma outra linguagem, um outro caminho e uma outra forma de ser assistida, muito diferente da telenovela. O grande problema de A História de Ester, talvez, tenha sido este, os envolvidos em sua produção não perceberam que uma minissérie e uma telenovela são produtos completamente diferentes.

É evidente que por ser uma livre adaptação, a história não precisava seguir os traços bíblicos, porém, ao se propor escrever uma história bíblica, a emissora deveria estar atenta para os pequenos detalhes. O texto estava cheio de elementos lingüísticos adquirido muito depois da época em que a minissérie se passou. É evidente que as personagens não necessitavam falar na língua original da época, mas a erudição no linguajar se fazia necessário para dar maior realidade aos diálogos.

Realidade foi tudo que a minissérie não teve. Barbas falsas, penteados completamente fora de propósito e que em nada lembravam a época em questão - na verdade àqueles penteados pareciam muito mais oriundos de uma peça mal feita de humor negro - e roupas completamente mal escolhidas deram o tom. Se faltou pesquisa a autora para produzir o texto, muito mais pesquisa faltou aos produtores ao se pensar nestes detalhes, inclusive na cenografia horrenda que foi ao ar.

As interpretações foram outro ponto negativo. Quando a Rede Record anunciou com pompa que exibiria sua primeira minissérie como uma grande produção, era necessário que o elenco fosse melhor. Sequer foi escolhido um elenco de primeira grandeza dentro da própria emissora, exceção feita a Paulo Gorgulho e Vanessa Gerbeli todos ali não tinham condições de atuar numa minissérie deste porte. O resultado ficou visível na tela, falta de preparo e má condução dos diálogos e das situações, parte culpa do elenco, e parte culpa da direção.

Se tem algo que se salva em A História de Ester, esse algo é justamente o que há de melhor na Rede Record em termos de dramaturgia, a fotografia. Novamente uma produção da emissora deu um banho neste quesito e continua a melhorar a cada obra apresentada. Porém, uma excelente fotografia diante de um produtor muito fraco, não significa nada.

A melhor forma de definir o fim de A História de Ester é este. Com uma produção tão horrenda indo ao ar na TV brasileira, seu fim representa o fim da tortura ao telespectador e a comprovação histórica de que Deus existe.


14 Quebraram tudo:

cristian-monteiro disse...

Concordo em genero, numero e grau..

@BrunoSNN disse...

boa....
ri: "Com uma produção tão horrenda indo ao ar na TV brasileira, seu fim representa o fim da tortura ao telespectador e a comprovação histórica de que Deus existe."

tem outra critica q eu encontrei por ai sobre esse mesmo assunto em outro blog: http://poquepena.blogspot.com/2010/03/historia-de-ester-na-record.html
vale a pena...

Unknown disse...

Cara, que é isso?
Essa minissérie foi muito bem produzida e a história muito bem feita, e as duas estréias(da linha de minisséries da Rede Record e dos protagonistas) deixaram uma ótima impressão ótima, vai ser um sucesso em vendas. Agora com certeza as outras duas serão muito melhores e terão um mega sucesso.

On TV disse...

Também acho que a minissérie é excelenta, peca em alguns aspectos como as barbas, nada comparado a brilhante atuação de todos os atores e a qualidade como um todo

Anônimo disse...

Ai que postagem inútil e idiota! Patético é você, que assistiu todos os capítulos e depois veio criticar.

bom humor sempre disse...

Falta imparcialidade no título e no conteúdo do texto.
Esse papo de falta de pesquisa... Será que quem escreveu este texto sabe mais que o historiador contratado pela produção?
O que se sabe das vestimentas da Pérsia deste período? Até em simples livros de história vemos os mesmos tipos de barbas apresentados na Minissérie.

Hipersessão disse...

Você falou tudo.Que bom que tenha alguém, que pense assim, já, que os fanáticos de plantão, diretores, produtores e telespectadores do canal, não vejam isso...e o que é pior, por ser uma história baseada na Bíblia, há o preconceito de não poder comentar sobre uma adaptação sagrada, mas, diga-se de passagem, ultra mal escrita, produzida, intepretada e dirigida.Uma coisa, nada tem a ver com outra, o texto, a produção, a interpretação são péssimas, risíveis até.Vi o Paulo Gorgulho com aquela barba postiça, que coisa, sem noção,fim de feira mesmo.Sem contar a atuação de um ex-mutante, cujo nome, não sei, que agora tem a cabeça raspada.
Mas, tudo há de piorar ainda mais, o bispo já encomendou mais histórias bíblicas para serem apresentadas...quanta diversidade...só falta agora, fazer uma minissérie pra babar o ovo do Edir Macedo e pregar a bondade e o pagamento do dízimo.
São mesmo, como diria o Kiko:gentalha, gentalha, gentalha!!!!...

Mauricio disse...

Xiiiiiiiiiiiiii !!!!
Acabei de ver que vão reprisar rsrsrsrs....

Edylicious disse...

Credo. Voce perdeu uma grande oportunidade de ficar calado! Dizer que nao gostou da serie ou que achou ruim tudo bem, agora isso ai eh demais. Eu raramente assisto a record, mas vi a serie e adorei. E ai, comofas?
E ainda se diz "que realmente entende do assunto" haha, sei...
Post inutil. Voce poderia ficar sem essa

Caroline® disse...

Eu concordei. No começo, achei bacana a ideia da série, já que o livro de Ester é um dos mais interessantes da Bíblia (eu li). Mas só de ver a produção, caí do cavalo. O texto era horroroso - não dá meeeesmo pra fazer uma história de época com gírias e coloquialismos atuais, fica ridículo - e aquela caracterização foi patética. Cada vez que olhava pra barba do Gorgulho me dava crises de riso. Como pontos positivos, ressalto apenas as atuações de Vanessa Gerbelli, extremamente adequada, e Ewerton de Castro.

Unknown disse...

Caro Amigo Daniel, eu acho que o (Único Patético) aqui da História é você !!! a Historia e tão Ruim, Tudo foi Tão Ruim que Obteve Média de 14 pontos no Rio de Janeiro.. é 19 Pontos no Último capitulo.. agora digo as mesmas paralvras do amigo ED, você Perdeu a Oportunidade de Ficar calado... agora você que se diz ser Jornalista deve passar muita Fome com esses seus comentários aii....

Na escala de 1 á 0 dou Nota 00..

Unknown disse...

cara que post sem graça, você não sabe de nada, deve assistir pornografia o dia inteiro, não é possivel!!!
meu deus, a miniserie foi boa, interpretações
e tudo mais, patetico é você!!
nem sabe o que fala...
você deve achar uma rosa com amor uma obra prima...

Maria Terezinha(TE) disse...

Os recordoentes não aceitam críticas. Um se multiplica em 10 e desce o malho em quem critica. Não é o caso daqui, mas o RD1 postou essa crítica lá e recebeu tanta pedrada que retirou o post. Será que voltou a censura?

Carlos Rodrigo disse...

Eu concordo!
Parabéns pelas palavras.
O serviço de rede, chamado ''Blog'' é feito pra isso, cada um expõe o que pensa.
Não tema as criticas dos outros.
:D

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