Estreou nesta segunda,feira, 05, a nova novela das 18 Horas. Com assinatura de Elizabeth Jhin (Eterna Magia, Escrito nas Estrelas), Amor Eterno Amor chega com o objetivo de recuperar a audiência e recolocar o horário dentro da meta proposta pela Rede Globo. A tirar pelo primeiro capítulo, o caminho será longo, ardiloso e cheio de espinhos.
Com um primeiro capítulo bastante diferente de seus trabalhos anteriores, Jhin optou pelo didatismo para tentar prender a atenção do telespectador. Com longas cenas, narração em off, explicações lentas e pausadas sobre a estrutura narrativa de seu folhetim, a autora tentou ser o mais minimalista possível, porém carregou demais na tinta e acabou por se esquecer de um detalhe importante: apresentar uma premissa convincente para prender o público.
O texto desta estreia também incomodou um pouco. Os diálogos extremamente maduros e adultos para duas crianças, entre os protagonistas, acabaram por não transmitindo nenhuma verdade e acabou por chamar a atenção mais pela tentativa forçada de impor à audiência um amor eterno e que venceria qualquer barreira, mas que não convenceu ninguém.
Com a premissa confusa e sem dizer a que veio, tudo ficou forçado. Ninguém sabe ao certo o motivo do protagonista ter um dom para amansar animais (esse dom serve para que?) e é protegido por um anjo. Nem tão protegido assim, afinal, se perdeu de sua família rica quando ainda era pouco mais que um bebê. É com essa trama confusa que Amor Eterno Amor tenta fisgar o telespectador.
A princípio, a caracterização das personagens também prejudicaram. Perucas exageradas e que não fizeram qualquer sentido em cena chamaram a atenção mais pelos exageros do que pela qualidade, como se tivessem sido emprestadas das minisséries da Rede Record. Assim como a construção da vilã de Cássia Kis, Melissa, pareceu muito caricata e sem convencimento algum. Tal qual a abertura que, apesar de colorida e bem pensada, não dialoga com a premissa. Se a estreia tentou mostrar crianças com conversas adultas, a abertura narra a saga adulta de forma infantil. Ou seja, contraditório.
Com tantas passagens de tempo, é impossível dizer quem do elenco se destacou, somente mais alguns dias é que poderemos enxergar melhor a composição de cada personagem e, assim, os destaques do elenco que tem nomes de peso. A direção mostrou-se firme e com uma fotografia impecável, o que vem se tornando marca registrada do horário.
É cedo para dizer se a novela será boa ou ruim, porém, a princípio, Amor Eterno Amor não convence e não consegue imprimir um ritmo adequado para mostrar uma premissa forte e uma história bem amarrada. Mas os próximos capítulos dirão mais.
5 Quebraram tudo:
A audiência refletiu os problemas, que vêm desde os teasers da novela, passando por chamadas banais e um primeiro capítulo decepcionante (a abertura ficou horrível): 23 pontos. Duvido que haverá um crescimento relevante na audiência.
Não concordo em uma virgula do que foi dito, à Autora mostrou e com clareza cada ponto necessário ao desenvolvimento de sua trama. Agora a sua critica está confusa e sem sentido algum.
Os personagens infantis passaram com vigor toda à emoção necessária, os diálogos "adultos" no qual você se refere é de fato importante pois a novela fala justamente disso, crianças índigo.
Crianças índigo - é uma condição humana defendida pela pseudociência e a parapsicologia. Estas ciências afirmam que os "Índigos" se tratam de uma nova geração de crianças com habilidades especiais, e que têm por objetivo a implantação de uma "Nova Era" na Humanidade. Estas crianças têm no geral habilidades sociais mais refinadas, maior sensibilidade, desenvolvimento profundo de questões ético-morais e portariam personalidades peculiares que possibilitariam facilmente sua identificação relativamente a outras crianças.
P.S .
Quando você for apresentar uma critica faça pelo menos o favor de pesquisar do que se trata o assunto ao qual vai falar.
Fica a dica
Alexandre Santos
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Sou conhecedor do conceito de crianças índigos... e posso afirmar: São crianças com habilidades mais, digamos, desenvolvidas que outras, entretanto não são adultos em corpos de crianças! Foi isso que pareceu! Aliás, falando nisso, o ator que interpretou Rodrigo/Carlos na infância se equivocou bastante ao domar o leão... parecia estar com raiva ou algo do tipo. E agora, digam-me. Uma pessoa que não olhou NENHUMA chamada da Globo e não leu NADA sobre a novela, tem ideia do que os personagens falam? Parecem boiar... e o mentor (acho que ele deve ser um) ficou perdido, ninguém disse quem ele era. E por fim, os clichês. A novela é tão recheada deles, que é possível afirmar: a novela É UM CLICHÊ! A história até parece promissora, pode ser que com o desenvolvimento das personagens de Cássia Kiss e Carmo Dalla Vechia, e o ingresso de Klara Castanho, mexam na novela. Falando em personagens... no site da novela são 45 ao todo. Apareceram 21. Desses, apenas 10, 12 tiveram destaques... alguns nem falaram! 45 minutos para isso? Decepcionante. Depois de Cordel e Vida da Gente... Vamos esperar por uma reviravolta ou por Lado a Lado.
Achei a novela um pouco arrastada, mas não ruim. As belíssimas imagens desviaram um pouco a atenção do texto frágil do primeiro capítulo. Acredito que vai melhorar com o desenvolvimento da história. O elenco esteve bem, sem grandes arroubos, mas fica dificil levar a sério as personagens de Cássia Kiss e Ana Lúcia Torre com aquelas perucas. São horríveis e tiram o clima de qualquer cena. Também achei as crianças adultas demais. Me desculpem os que acreditam, mas esses conceitos Nova Era não me convencem, o que causa um estranhamento ainda maior na questão dos diálogos. Mas o que mais me incomoda não tem relação com a novela e sim com a agressividade das pessoas ao darem suas opiniões.
Gostei do texto, Daniel.
Achei a história um pouco confusa, não consegui entender como o protagonista se perde da família (se foi raptado ou então se perdeu da babá), mas acho que com o passar do tempo a novela deve se auto-explicar e conseguir subir na audiencia.
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