A mídia nacional vem falando exaustivamente sobre a possibilidade - que aparentemente parece ser grande - do fim da exclusividade que a Rede Globo tem em praticamente todas as transmissões de Campeonatos de futebol no Brasil, principalmente o Campeonato Brasileiro. E, a partir daí, muito se tem discutido no que seria melhor tanto para os clubes, quanto para o espetáculo como um todo.
Essa discussão é muito ampla e não cabe num espaço como o blog, pois envolve inúmeros profissionais das mais diversas áreas e influencia não apenas em algo que é paixão nacional, mas em algo que gera empregos e influencia toda uma cultura, por isso, a discussão e reflexão é válida, porém, aqui, iremos falar sobre o campo da televisão, apenas.
Que a Globo é um exemplo mundial de transmissões esportivas de qualidade não resta a menor dúvida. Quem assiste ao Campeonato Brasileiro e a campeonatos de outros países, mesmo a badalada UEFA Champions League, percebe a diferença principalmente no enquadramento das câmeras que na Globo beira a perfeição. Há o que se discutir sobre a narração e os comentaristas, mas nisso, temos muito mais gosto pessoal do que propriamente profissionais abaixo da média, porque é inevitável concluir que, no Brasil, a emissora possui os melhores profissionais da área.
Um ponto que também deve ser discutido é que com o fim da exclusividade da Globo como seria o novo modelo? Tirar a exclusividade de uma emissora e colocar em outra - no caso a Record - que teria de iniciar toda uma estrutura de equipe esportiva de ponta (e isso inclui todo tipo de profissional) não parece o mais sensato e muito menos o melhor caminho para o futebol de forma a contribuir para o telespectador. Se é para ter exclusividade, que fique com quem tem experiência e já demonstrou capacidade, não precisando provar mais nada a ninguém.
Todavia, nas últimas semanas começou a ser ventilado o fim da exclusividade. Ao que parece, existe um projeto em que o Campeonato Brasileiro seria dividido em pacotes. A Rede Globo compraria um pacote com os principais jogos da rodada e, outras emissora interessadas, comprariam o pacote dos jogos restantes. A princípio, essa proposta para lúcida e inteligente.
Num Campeonato em que existem sempre pelo menos 07 clubes com chances de conquistar o título e, nos últimos anos, a competição vem sendo decidida nos últimos jogos e com 04 ou até mais clubes brigando, a divisão de pacotes é muito interessante para todos. Por exemplo: se a Globo comprar os pacotes com os grandes favoritos e Record (ou outra emissora) comprar o pacote intermediário, pode acontecer como em 2008, um time intermediário naquele ano, como o Grêmio que não era apontado como favorito, chegar na última rodada disputando e, o público da TV aberta, teria a possibilidade de acompanhar os dois jogos decisivos.
Essa proposta é a ideal, principalmente porque permite que várias emissoras mostrem os jogos - se forem divididos em 03 pacotes - e torna tudo muito mais atrativo para o telespectador, obrigando as emissoras a terem sempre um diferencial que chame o público. Mas por enquanto, ainda não há nada decidido. O jeito é se contentar com a exclusividade de 2010.
1 Quebraram tudo:
futebol na record ninguem merece espero que exclusividade continue na globo fala tanto do monopolio da globo no futebol e o monopolio da record nos esportes olimpicos ninguem fala ne !
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