sexta-feira, 16 de abril de 2010

Significativa melhora em A Vida Alheia

Quem viu a estréia e ontem assistiu ao segundo episódio de A Vida Alheia pela Rede Globo teve a impressão clara de que não estava assistindo a mesma série. Dois episódios completamente diferentes e que merecem análises completamente distintas.

O episódio piloto foi cheio de falhas e equívocos, além de tratar de um assunto muito interessante sob um prisma absolutamente desnecessário e sempre com personagens rasos e história superficial. Em partes, A Vida Alheia foi a grande decepção da volta da linha de shows da Rede Globo na semana passada, principalmente porque havia sido tratada com muito glamour e não apresentou nada de interessante para o telespectador.

Nesta quinta-feira, tudo foi diferente. Uma história cativante do início ao fim, elementos de um bom drama e conflitos humanos que realmente interessam, sendo mostrados sob pano de fundo da abordagem jornalística para a indústria das celebridades e a discussão da ética jornalísticas e os limites destes profissionais. Agregando a todos estes ingredientes muito interessantes, Miguel Falabella, criador da série, e sua equipe conseguiram colocar humor na dose certa que deixaram o episódio irresistível.

Outro ponto positivo foi a significativa melhora nas atuações de Cláudia Gimenez e Marília Pêra. Ambas haviam composto suas personagens de forma estranhamente infeliz na estréia de A Vida Alheia, mas neste 2º episódio finalmente acertaram o tom e a dupla literalmente roubou a cena, com os melhores diálogos da série até o momento.

O episódio não foi apenas melhor que a estréia, ele foi muito bom, chamativo, atraente e com uma linguagem interessante. Ponto para a equipe que acertou a mão e mudou completamente a má impressão deixada no primeiro episódio. Que os próximos sejam tão bons, ou ainda melhores.


1 Quebraram tudo:

Marcos Tony disse...

Pois pra mim foi o oposto: o primeiro foi muito melhor. O segundo é que foi uma decepção. O que foi aquele final melancólico mostrando TODOS os personagens assistindo a um velho filme do artista morto no episódio? Completamente desnecessário tal clima de melancolia naquele programa. Falar em "ética jornalística"? Pegue uma Fabiola Reipert e outros similares e verá o quanto prezam a "ética"...

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