CQC ao vivo. E daí?

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Após algumas semanas de programas gravados o CQC voltou a ser ao vivo na noite da última segunda-feira. Segundo alguns veículos de imprensa, a BAND havia decidido por manter o programa gravado porque seus apresentadores estavam exagerando nas piadas preconceituosas que poderiam dar problemas a emissora, mesmo assim, após pressão por parte dos fãs colm campanhas pela internet, a BAND voltou atrás e liberou que o programa fosse transmitido ao vivo.

A principal reclamação dos fãs era de que com o programa gravado, o CQC estava perdendo sua identidade e os apresentadores perdiam a chance de improvisar modificando o roteiro que era uma das principais atrações do programa ao vivo. O fato é que desde o início de 2009, após um retorno marcante, os meninos do Custe o que Custar não se acharam mais.

A alegação de fãs e até dos críticos era de que a edição estava sendo desfavorável e também estava intimidando os apresentadores. Pois bem, segunda-feira foi novamente ao vivo e a cara de arroz requentado continuou. Assistir ao programa, ao menos na última segunda-feira, foi algo nostálgico.

Quem viu teve a clara sensação de estar assistindo ao programa ainda no ano passado. Isso não significa que continua agradável como era em 2008, ao contrário, significa que a maravilhosa novidade do ano passado, principal novidade da TV aberta brasileira, está perdendo o frescor. Sem inovação, o CQC ficou com uma cara pronta, cara de 2008.

Isso não significa que se tornou chato ou desagradável, ao contrário, em alguns momentos é muito engraçado, mas a impressão de mais do mesmo que antes não tínhamos, agora aparece quase que o tempo todo, inclusive já é possível antever algumas piadas dos apresentadores e algumas perguntas dos repórteres, o que é algo preocupante, pois um programa com este estilo não deveria ter bordões.

O que os meninos e a BAND precisam pensar é em inovações, em pautas mais interessantes e em não deixar os repórteres tão marcados, além dle quadros novos para chamar a atenção do público.