Toma lá, dá cá - Doze Horas pra Salvar seu Casamento

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Novo episódio de Toma lá, dá cá e a mesma impressão que a temporada toda vem carregando aos fãs de que foi bom, mas podia ser bem melhor se soubessem explorar a história de forma correta.

Em "Doze Horas pra Salvar seu Casamento", o tema escolhido para desenvolver e ser o mote do episódio foi mais uma vez fraco, como vem sendo nos últimos episódios. Se dependesse exclusivamente dos acontecimentos e seqüências criadas pelo tema principal, certamente não haveria uma única risada em todo o episódio.

Porém, a vantagem (ou desvantagem, depende do ponto de vista) do formato, é que além do tema principal, acontecem vários pequenos temas paralelos que, normalmente, são bem mais engraçados que o central.

No episódio desta terça-feira, por exemplo, a grande sacada foi recolocarem a Isadora (Fernanda Souza) na posição em que ela sempre foi engraçada, como mau caráter. Ela como a nova Magda não engrenou e é muito melhor ela e suas pequenas e divertidas vilanias.

Na realidade, o mote da noite deveria ter sido a tal viagem de Isadora para Brasília na intenção de ser nomeada a juiza de "Pururucas do Norte", o novo estado brasileiro. Seria sem dúvida alguma muito mais divertido.

Se Toma lá dá cá não começar a se encontrar em seus episódios centrais, é provável que o interesse do público diminua gradativamente e, os momentos engraçadas, também tendem a diminuir, uma vez que não é possível rir apenas em momentos esporádicos.

Neste episódio, contudo, foram muitos os momentos engraçados, além da própria Isadora, tivemos os xiliques de Celinha, sempre muito bons, além do discurso sensacional de Mário Jorge sobre o nascimento do filho, Tatalo. A Rita imitando a cara do filho ao nascer foi um dos momentos mais divertidos do ano na série, sem sombra de dúvidas.

Fiquei pensando em classificar este episódio como bom, mas por ter tido uma história central tão fraca, prefiro dizer que foi apenas razoável. Longe, muito longe do velho Toma lá, dá cá que conhecemos. (os fãs vão me xingar, eu sei.)