sexta-feira, 19 de junho de 2009

Força Tarefa - Apenas um homem honesto


Após alguns episódios em que o Tenente Wilson e sua equipe na corregedoria são jogados diante de policiais corruptos, mesmo que não os tivessem investigando, nesta quinta-feira a série retomou o foco principal que é o da investigação contra policiais com práticas ilícitas até chegar a prisão deles.l

Para uma série que tenta retratar um grupo especial quase nunca citado pela Polícia, é interessante quando o episódio se foca exclusivamente em todo o processo investigativo da Corregedoria, mostrando cada ato principalmente de Wilson que neste episódio trabalhou sozinho praticamente o tempo todo.

O ponto fundamental de "Apenas um homem honesto" foi a forma que o tenente conduziu sua investigação a despeito da descrença de todos os seus colegas. Ele tinha certeza que o policial morto sabia algum podre de seus colegas e, por isso, Wilson não desistiu até descobrir tudo.

Outro ponto que me chamou muito a atenção neste episódio foi que pela primeira vez o tenente Wilson ficou vulnerável, extremamente vulnerável, inclusive, tanto fisica quanto emocionalmente. Quando o tenente foi perseguido pelo policial e sofreu o acidente com o carro, além de levar o tiro, mostrou que até mesmo o tenente com toda sua capacidade e qualidade profissional está vulnerável a este tipo de incidente na polícia.

Porém, a maior vulnerabilidade de Wilson no episódio foi saber que uma testemunha - um mendigo - que ele envolveu na ânsia para prender o parceiro do policial morto acabou sendo assassinado de forma fria. Mesmo que isso tenha levado o tal policial a prisão, pois o crime foi gravado pela caneta-câmera que Wilson deu ao mendigo, nada disso tranquilizolu o tenente que se considerou culpado pelo fato do mendigo ter morrido.

A cena final, em que Wilson e Jacki estão no cemitério e só eles acompanham o enterro do mendigo Orlando é muito importante para mostrar que, apesar de durão, as emoções do tenente são vulneráveis ao erro. Muito marcante também ele com a bandeira brasileira dobrada e colocando sobre o caixão, a bandeira que o mendigo sempre manteve enrolada em seu corpo. Lindo o momento em que o funcionárilo pergunta o nome do morto e Wilson diz: "Orlando. Orlando Brasieiro".

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