A Barriga de Caminho das Índias

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A protagonista de Caminho das Índias, Maya (Juliana Paes) deu a luz a seu filho no capítulo da última terça-feira. Esse era um dos capítulos mais esperados pelos telespectadores assíduos da novela de Glória de Perez, visto que muita coisa gira em torno desse parto.

A expectativa não apenas dos telespectadores da novela, mas da crítica é de que com o fim da barriga de Maya, também chegue ao fim a barriga de Caminho das Índias, a novela das oito que começou desacreditada por parte dos fãs e da crítica.

É bem verdade que a novela em alguns capítulos conquistou boa parte dos fãs apaixonados por novelas (dentro do padrão atual de audiência do horário) e tratou logo de desmentir a última imagem que Glória Perez havia deixado na TV com a horrorosa e insípida América. Ao contrário do que muitos pensavam, Caminho das Índias é diferente de O Clone e tem histórias ótimas.

Porém, como eu disse, com o fim da gravidez da protagonista a expectativa é que acabe a barriga da novela - pra quem não sabe, barriga é o período de uma novela em que não acontece muita coisa.

Esse período na atual novela das oito e que, diga-se de passagem, não houve em sua antecessora, a sensacional A Favorita, foi além do que se espera de uma barriga. Não pelo tempo, afinal, o período dura em torno de duas semanas, mas ocorre que neste período realmente NADA aconteceu em Caminho das Índias. Se apagarmos os últimos 12 capítulos, não vamos perder nada e nem o fio de nenhum núcleo, o que prova que a barriga está cansativa.

Esperemos que a autora volte a desenvolver as situações como a do Tarso (Bruno Gagliasso), a briga entre Sílvia (Débora Bloch) e Ramiro(Humberto Martins), o golpe de Ivone (Letícia Sabatela), além obviamente dos protagonistas Maya (Juliana Paes), Raj (Rodrigo Lombardi) e Bahuan (Márcio Garcia). É o que queremos.

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Já deu! Desisti oficialmente de acompanhar e criticar religiosamente Toma lá, dá cá. O episódio de ontem mostrou que a temporada não vai engrenar, que as situações criadas não são engraçadas e, apenas vez por outra é possível rir.

É triste ter de reconhecer que a série que tinha um potencial imenso, até para superar a famosa Sai de Baixo, chegue a esse ponto, em que o telespectador consegue, no máximo, dar um sorriso amarelo.

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Ainda não assisti 24 Horas, tenham paciência. Devo ver hoje e posto no máximo amanhã a tarde os comentários.