Desde que estreou há muito tempo, Vidas em Jogo, principal folhetim da Rede Record, sofreu uma série de problemas, desde a fragilidade do roteiro apresentado, até problemas de composição de personagens em virtude da fraca atuação da maioria do casting da trama.
Mesmo assim, a autora Cristianne Fridmann, experiente pelo bom trabalho realizado em Chamas da Vida, manteve o foco de sua história e, mesmo com a audiência muito aquém do estabelecido pela emissora para o horário, preferiu não mudar a estrutura narrativa nem a linha de acontecimentos da história, o que poderia ser um perigo e um problema sério.
Não foi. Seguindo o mesmo caminho de Gilberto Braga e Ricardo Linhares com Insensato Coração, a autora optou por contar lentamente sua história na primeira parte do folhetim - e na da Record durou ainda mais tempo que os 100 capítulos da trama global - tudo para que o público soubesse de quais assuntos a novela tratava sem que houvesse ruído quando o momento da ação chegasse.
Isso pode ser criticado por deixar a novela com uma enorme barriga e lentidão, deixando tudo para a parte final. De fato, acontece, mas é impossível deixar de observar a significativa mudança de qualidade no roteiro de Vidas em Jogo. A novela manteve os pés no chão e, agora, consegue contar uma história sólida, sem falhas e que começa a chamar a atenção do público.
Difícil prever se a autora manterá o nível de qualidade dos capítulos até o fim, mas de qualquer forma, Vidas em Jogo se transformou completamente: deixou de ser uma novela sonolenta e cansativa e se tornou uma obra bem delineada e cheia de acontecimentos simultâneos.
1 Quebraram tudo:
"A novela manteve os pés no chão e, agora, consegue contar uma história sólida, sem falhas e que começa a chamar a atenção do público."
EM QUAL CANAL QUE ESSA NOVELA SEGUE ESSE RITMO, O CARA PALIDA. A NOVELA CONTINUA COM UM ROTEIRO QUE PARECE SER ESCRITO PARA DEFICIENTES.
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